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Brasil

'O certo era tirar o Bolsonaro e me colocar na Presidência', ironiza Lula após decisão histórica da ONU

Decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU diz que Lula foi vítima de Moro e teve sua candidatura presidencial barrada em 2018 de maneira indevida

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
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247 - O ex-presidente Lula (PT), em entrevista nesta sexta-feira (29) à Rádio Jornal, de Recife, Pernambuco, comentou a decisão histórica do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que reconheceu que o petista foi vítima da arbitrariedade e da parcialidade do ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-SP) na Lava Jato.

O Comitê, como explicaram nesta quinta-feira (28) em entrevista coletiva os advogados de Lula, também julgou que o petista foi indevidamente impedido de disputar a Presidência da República em 2018, ano em que Jair Bolsonaro (PL) foi eleito após superar Fernando Haddad (PT) no segundo turno. 

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>>> "É uma decisão histórica e uma vitória de todos que acreditam na democracia", dizem advogados de Lula após decisão da ONU

Em tom de ironia, Lula afirmou que o correto seria revogar o mandato de Jair Bolsonaro e colocá-lo na Presidência. "A decisão da ONU mostrou a falácia que foi o processo contra mim. A decisão de não me deixar ser candidato, a decisão de me prender. A ONU deu um chute nisso e mostrou a pouca vergonha que foi feita para evitar que o Lula fosse presidente da República em 2018. Agora a União tem até 180 dias para saber como é que ela vai repor os prejuízos que eu tive. Bom, o correto seria revogar o mandato do Bolsonaro e me colocar na Presidência. Como já está no fim, eu também não quero. Então que deixem as eleições serem democráticas, porque nós vamos ganhar e vamos governar esse país para recuperar esse país". 

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Com a histórica decisão da ONU, falou Lula, ele está livre de suspeitas. "Eu agora não tenho que provar mais nada. Quem tem que provar é quem foi o mentiroso que me acusou. Esse pessoal que me acusou induziu a imprensa brasileira a acreditar nas mentiras do Moro, nas mentiras do Dallagnol. Um bando, quase que uma quadrilha, feita para mentir a esse país. Eu estou muito tranquilo porque agora quem tem que pedir desculpas para mim é quem me acusou falsamente, é quem mentiu a meu respeito, é quem foi leviano comigo".

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