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O grande problema é a política de preços da Petrobrás, diz Boulos

"Precisamos de uma política de preços que contemple amortecimento e estabilização dos preços de forma definitiva", afirmou o deputado

Guilherme Boulos e Petrobrás (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)

247 - O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) criticou nesta terça-feria (28) a política de preços dos combustíveis da Petrobrás, em meio à volta da tributação de impostos federais. 

Em uma sequência de tweets, Boulos que a política de Paridade de Preços Internacionais, implantada com o golpe de 2016, tornou o Brasil refém de qualquer mudança no valor do barril de petróleo internacional.

"Se continuar assim não vai melhorar! A política de preços da Petrobras só favorece o lucro dos acionistas. Enquanto a população é penalizada com reajustes frequentes, o repasse de dividendos aos acionistas não pára de crescer. Foram R$ 217 bilhões somente no ano passado", afirmou o parlamentar. 

Para Boulos, é "inadmissível" que um país autossuficiente em petróleo e que tem refinarias utilize o preço de paridade de importação como referência. "Precisamos de uma política de preços que contemple amortecimento e estabilização dos preços de forma definitiva", afirmou. 

>>> Lula precisa mudar a política de preços da Petrobrás e qualquer solução fora disso será uma gambiarra

Após reoneração, Petrobrás reduz preço dos combustíveis

Após o governo Lula (PT) anunciar na segunda-feira (28) que voltará - pelo menos gradualmente - a cobrar impostos federais sobre os combustíveis, a Petrobrás anunciou nesta terça-feira (28) uma redução de 3,92% no preço da gasolina e de 1,95% no diesel.

Os novos preços entrarão em vigor a partir desta quarta-feira (1). O preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,31 para R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13 por litro.