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O relato tocante de uma vítima da ditadura

"Estou aqui como ministra de Estado, mas antes de tudo como mulher, como mãe que era na época e ainda sou, e avó que hoje sou, para dizer o que digo sempre aos meus netos: a vovó foi presa, o vovô foi preso, formos barbaramente torturados, é por isso que a vovó operou do coração, é por isso que a vovó teve que colocar dois dentes postiços, é por isso que a vovó tem dificuldade na coluna, mas é por isso que a vovó é uma senhorinha jovem que lutará até o fim da vida para que vocês possam contar essa história", disse a ministra Eleonora Menicucci, em seu depoimento à Comissão Nacional da Verdade

"Estou aqui como ministra de Estado, mas antes de tudo como mulher, como mãe que era na época e ainda sou, e avó que hoje sou, para dizer o que digo sempre aos meus netos: a vovó foi presa, o vovô foi preso, formos barbaramente torturados, é por isso que a vovó operou do coração, é por isso que a vovó teve que colocar dois dentes postiços, é por isso que a vovó tem dificuldade na coluna, mas é por isso que a vovó é uma senhorinha jovem que lutará até o fim da vida para que vocês possam contar essa história", disse a ministra Eleonora Menicucci, em seu depoimento à Comissão Nacional da Verdade (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - A ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, prestou um depoimento emocionante à Comissão Nacional da Verdade, nesta sexta-feira, durante o evento de lançamento do portal "Memórias da Ditadura".

"Só nós que vimos sangue ser derramado, vidas serem perdidas, e que tivemos as nossas vidas e nossos corpos manchados pela ditadura, sabemos o que foi. E por isso eu tenho coragem e estou aqui como ministra de Estado, mas antes de tudo como mulher, como mãe que era na época e ainda sou, e avó que hoje sou, para dizer o que digo sempre aos meus netos: a vovó foi presa, o vovô foi preso, formos barbaramente torturados, é por isso que a vovó operou do coração, é por isso que a vovó teve que colocar dois dentes postiços, é por isso que a vovó tem dificuldade na coluna, mas é por isso que a vovó é uma senhorinha jovem que lutará até o fim da vida para que vocês possam contar essa história", disse ela.

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"Eu naquela época preferia ter morrido, tamanha a dor da tortura física e psicológica. Mas hoje tenho uma alegria enorme por ter sobrevivido para poder contar essa história", acrescentou. "Sempre é muito difícil. Falar de dor, de sofrimento, lembrar companheiros e companheiras que foram assassinados é muito difícil e doloroso, porque fica no corpo da gente, no psíquico da gente. Mas o melhor de tudo, a forma mais bonita da resistência é que tudo isso se torna um agir político."

 

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