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Brasil

O travestismo histórico de Edson Fachin

Em artigo na Carta Maior, Joaquim Ernesto Palhares analisa decisões do ministro Edson Fachin na atual conjuntura; "O viés desse olhar mudo talvez explicasse –garantem alguns— o travestismo histórico desse homem da lei, de passado progressista, que ora assume a ponta de lança da sofreguidão conservadora para sustentar o encarceramento ilegal do cidadão Luiz Inácio Lula da Silva", diz

Em artigo na Carta Maior, Joaquim Ernesto Palhares analisa decisões do ministro Edson Fachin na atual conjuntura; "O viés desse olhar mudo talvez explicasse –garantem alguns— o travestismo histórico desse homem da lei, de passado progressista, que ora assume a ponta de lança da sofreguidão conservadora para sustentar o encarceramento ilegal do cidadão Luiz Inácio Lula da Silva", diz (Foto: Paulo Emílio)
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247 - Em artigo na Carta Maior, Joaquim Ernesto Palhares analisa decisões do ministro Edson Fachin na atual conjuntura: "Nesse atropelo da razão, da nação e do Estado de Direito, ao papel sabido de Sergio Moro & Cia, junta-se agora a desconcertante figura do ministro Edson Fachin, cujo retrofit nos valores espanta a própria biografia. Se o Brasil fosse um filme do cineasta Costa Gavras, o ministro Fachin teria suas motivações privadas colhidas pelas lentes silenciosas da miséria humana. O viés desse olhar mudo talvez explicasse –garantem alguns— o travestismo histórico desse homem da lei, de passado progressista, que ora assume a ponta de lança da sofreguidão conservadora para sustentar o encarceramento ilegal do cidadão Luiz Inácio Lula da Silva, impedi-lo de se candidatar, abduzi-lo da visão política dos eleitores e, assim, e somente assim, dissocia-lo de um escrutínio do qual dificilmente sairia para uma outra condição que não a de Presidente da República".

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