OAB quer que arquivos secretos sejam abertos
Presidente da Ordem, Ophir Cavalcante, critica deciso do governo de manter sigilo dos documentos
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se posicionou contra a decisão da presidente Dilma Rousseff de apoiar a aprovação Lei de Acesso à Informação Pública, em tramitação no Congresso Nacional. Caso a lei seja aprovada pelos deputados e senadores, documentos públicos serão mantidos em segredo por tempo indeterminado. Segundo da OAB, assinada por seu presidente Ophir Cavalcante, a entidade a posição do governo causou perplexidade, pois o PT sempre se colocou a favor da abertura dos arquivos. "Lamento que o recuo de Dilma esteja ocorrendo em razão de pressões pessoais por parte dos ex-presidentes da República José Sarney (PMDB-AP) e Fernando Collor de Melo (PTB-AL), que não querem revelar documentos secretos de seus mandatos", disse.
De acordo com Ophir, a mudança do governo procura evitar que em um futuro próximo não sejam divulgados os arquivos e documentos dos dois governos de Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o presidente da OAB, a declaração de Sarney de que não se deve reabrir feridas do passado deve ser contestada. "A história precisa ser conhecida e não tenho dúvidas de que quem perderá com isso tudo será a cidadania deste país, que terá vetada a possibilidade de acessar a sua história".
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