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Brasil

Obra faraônica da Delta na mira de Eliana Calmon

Ministra do Conselho Nacional de Justia solicitou anlises ao Crea-RJ e ao Tribunal de Contas sobre o contrato de R$ 154 milhes para a construo da nova sede do Tribunal de Justia do Rio

Obra faraônica da Delta na mira de Eliana Calmon (Foto: Elza Fiuza/Agencia Brasil)
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está atento às obras que vêm sendo realizadas pela Delta Construções na sede do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). De passagem pela cidade para receber uma homenagem da Assembleia Legislativa do Estado, a ministra Eliana Calmon falou sobre a reforma realizada pela empresa de Fernando Cavendish no prédio do Tribunal.

Eliana afirmou que o CNJ realizou inspeção para analisar a obra e solicitou pareceres técnicos ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) e ao Tribunal de Contas. "Em razão das recentes notícias, nós começamos a tomar essas precauções para verificar a veracidade disso por meio dos laudos, e a partir daí verificar se há necessidade de investigar ou não", disse Eliana.

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A reforma do TJ-RJ é uma das obras mais caras da cidade, e é a única em que a Delta atua sozinha, sem a participação de nenhuma outra empresa em consórcio.A Delta já recebeu R$ 154 milhões para a execução do contrato, assinado em julho de 2010.

"No momento não estamos apurando, estamos avaliando, mas a corregedoria já se posicionou", disse a ministra. Recentemente, o desembargador Siro Darlan requisitou ao TJ-RJ cópia dos contratos firmados com a empresa, mas teve a solicitação negada pelo presidente do TJ-RJ, Manoel Alberto Rebêlo dos Santos

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Santos alegou que Darlan não teria legitimidade para fazer o pedido. "Parece piada. Como é que sou desembargador de um tribunal pleno e não tenho legitimidade para pedir contas, quando a lei diz que qualquer cidadão tem, pois o dinheiro é público?", desabafou Darlan. A Delta também foi a responsável pela construção de um dos anexos do tribunal, entregue no fim de 2006. Em setembro de 2008, a empresa foi multada por causa da não execução parcial do contrato. "Eu sempre me posicionei contrário a essas obras faraônicas que o tribunal faz, e o que estou pedindo é transparência, que é um dever de todo administrador público", enfatizou o desembargador Siro Darlan.

 

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