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Brasil

Observatório do Clima: Salles será ajudante de ordens do ministério da Agricultura

Em nota sobre Ricardo Salles, anunciado como ministro do Meio Ambiente do futuro governo Bolsonaro, a entidade lembrou que ele é ruralista, alvo em ação por improbidade e "o homem certo no lugar certo" para cumprir as promessas do futuro presidente, de entregar "o que sobrar" do meio ambiente em 2019 para o Ministério da Agricultura

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247 - O Observatório do Clima, rede de 37 entidades da sociedade civil brasileira formada com o objetivo de discutir as mudanças climáticas, divulgou uma nota sobre Ricardo Salles, anunciado neste domingo 9 como ministro do Meio Ambiente do futuro governo Bolsonaro. O texto lembra que Salles é ruralista, alvo em ação por improbidade e "o homem certo no lugar certo" para cumprir as promessas do futuro presidente, de entregar "o que sobrar" do meio ambiente em 2019 para o Ministério da Agricultura.

Leia a íntegra:

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Ruralista e réu por improbidade, Ricardo Salles comandará a subpasta do Meio Ambiente

O ruralista Ricardo Salles, indicado por Jair Bolsonaro para chefiar o que sobrar do Ministério do Meio Ambiente a partir de 2019, é o homem certo no lugar certo. O presidente eleito, afinal, já deixou claro que enxerga a agenda ambiental como entrave e que pretende desmontar o Sistema Nacional de Meio Ambiente para, nas palavras dele, "tirar o Estado do cangote de quem produz". Nada mais adequado do que confiar a tarefa a alguém que pensa e age da mesma forma.

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Salles, ex-diretor da Sociedade Rural Brasileira, promoveu o desmonte da governança ambiental do Estado de São Paulo quando foi secretário de Meio Ambiente Geraldo Alckmin. Ele é réu na Justiça paulista por improbidade administrativa, acusado de ter alterado ilegalmente o plano de manejo de uma área de proteção ambiental – algo que o presidente e o ministro Sergio Moro, ciosos de um gabinete de probos, precisarão explicar a seus eleitores.

Ao nomeá-lo, Bolsonaro faz exatamente o que prometeu na campanha e o que planejou desde o início: subordinar o Ministério do Meio Ambiente ao Ministério da Agricultura. Se por um lado contorna o desgaste que poderia ter com a extinção formal da pasta, por outro garante que o MMA deixará de ser, pela primeira vez desde sua criação, em 1992, uma estrutura independente na Esplanada. Seu ministro será um ajudante de ordens da ministra da Agricultura.

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O ruralismo ideológico, assim, compromete o agronegócio moderno – que vai pagar o preço quando mercados se fecharem para nossas commodities.

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