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OEA: distribuição de fake news no Brasil não tem precedentes

"O fenômeno que estamos vivendo no Brasil talvez não tenha precedentes por uma razão: é que a distribuição de muitas das fake news, diferentemente de outras campanhas em outros países, se utiliza de uma rede privada, que é o Whatsapp", diz a responsável pela missão de obervação das eleições brasileiras da Organização dos Estados Americanos (OEA), Laura Chinchilla; declaração vem uma semana após a revelação da existência de campanha ilegal contra o candidato do campo democrático, Fernando Haddad (PT), financiada por empresas favoráveis a Jair Bolsonaro (PSL) e que se baseia na divulgação de notícias falsas pelo aplicativo

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247 - A responsável pela missão de obervação das eleições brasileiras da Organização dos Estados Americanos (OEA), a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, afirmou nesta quinta-feira (25) que o uso do Whatsapp para a divulgação de fake news (notícias falsas) na eleição presidencial deste ano talvez não tenha precedentes em outros países. Declaração vem uma semana após uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelar a existência de campanha ilegal contra o candidato do campo democrático, Fernando Haddad (PT), financiada por empresas favoráveis a Jair Bolsonaro (PSL) e que se baseia na distribuição de notícias falsas pelo aplicativo. 

"O fenômeno que estamos vivendo no Brasil talvez não tenha precedentes por uma razão: é que a distribuição de muitas das fake news, diferentemente de outras campanhas em outros países, se utiliza de uma rede privada, que é o Whatsapp. Uma rede que apresenta muito complexidade para ser investigada pelas autoridades", disse Laura, que teve um encontro com o candidato do campo democrático, Fernando Haddad (PT). O presidenciável entregou para a observadora documentos com denúncias de pagamentos por empresários para o disparo de mensagens em favor de Bolsonaro.

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De acordo com a matéria do jornal paulista, empresas compram um serviço chamado "disparo em massa", usando a base de usuários do candidato do PSL ou bases vendidas por agências de estratégia digital, o que é ilegal. Cada contrato chega R$ 12 milhões. Entre as empresas compradoras, está a Havan. 

Segundo a observadora, "fake news é uma preocupação constante para a missão. Há a necessidade de que o cidadão aprenda a diferenciar o que é verdadeiro ou não". "Primeira vez que em uma democracia estamos observando o uso do Whatsapp para poder difundir massivamente notícias falsas, como é o caso no Brasil", complementou.

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A ex-presidente da Costa Rica companha a eleição desde o primeiro turno e advertiu que o tom dos discursos pode incentivar a violência. "Este processo eleitoral foi fortemente impactado por alguns fenômenos ligados ao clima político. Entre eles um discurso, que temos advertido, tende a dividir e incentivar uma violência politica. E temos enfatizado a necessidade de procurar usar um tom construtivo que pode conter qualquer manifestação de violência".

 

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