CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Brasil

Ofensa ao STF é inaceitável, diz Celso de Mello

Mais antigo membro do Supremo, o ministro Celso de Mello reagiu às críticas ao STF feitas pelo ex-presidente Lula; na abertura da sessão desta quinta-feira 17, sem citar o nome de Lula, Mello disse que o insulto feito à corte é inaceitável e passível de repulsa por parte da Corte e que traduz uma "reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes" que não conseguem esconder o temor "pela prevalência do império da lei"

Mais antigo membro do Supremo, o ministro Celso de Mello reagiu às críticas ao STF feitas pelo ex-presidente Lula; na abertura da sessão desta quinta-feira 17, sem citar o nome de Lula, Mello disse que o insulto feito à corte é inaceitável e passível de repulsa por parte da Corte e que traduz uma "reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes" que não conseguem esconder o temor "pela prevalência do império da lei" (Foto: Gisele Federicce)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil

Mais antigo membro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Celso de Mello reagiu às críticas ao STF feitas pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro usou a abertura da sessão desta quinta-feira (17) para dar uma resposta institucional às declarações de Lula.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ele explicou que "os meios de comunicação revelaram, ontem, que conhecida figura política de nosso País, em diálogo telefônico com terceira pessoa, ofendeu, gravemente, a dignidade institucional do Poder Judiciário, imputando a este Tribunal a grosseira e injusta qualificação de ser 'uma Suprema Corte totalmente acovardada'".

Mello disse que o insulto feito à corte é inaceitável e passível de repulsa por parte da Corte e que traduz uma "reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes" que não conseguem esconder o temor "pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de Juízes livres e independentes, que tanto honram a Magistratura brasileira e que não hesitarão, observados os grandes princípios consagrados pelo regime democrático e respeitada a garantia constitucional do devido processo legal, em fazer recair sobre aqueles considerados culpados, em regular processo judicial, todo o peso e toda a autoridade das leis criminais de nosso País".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O ministro disse que a República não admite privilégios e rejeita tratamentos diferenciados aos "detentores do poder ou a quem quer que seja". Mello disse que ninguém está acima da lei e que condutas criminosas "jamais serão toleradas" e que aqueles que as cometerem serão punidos "na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal".

O presidente da Corte, Ministro Ricardo Lewandowski também se pronunciou. "Os constituintes de 1988 atribuíram a esta Suprema Corte a elevada missão de manter a supremacia da Constituição Federal e a manutenção do estado democrático de direito", dizendo ter certeza que os componentes da corte não faltarão aos cidadãos brasileiros.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO