Offshore de Santana teria recebido US$ 4,5 mi de operador

247 - A Shellbill Finance S.A. uma offshore atribuída ao marqueteiro João Santana e sua mulher Mônica Moura, está no foco das investigações da Operação Acarajé, deflagrada nesta segunda-feira (22), no âmbito da 23ª fase da Lava Jato. A suspeita é que o operador de propinas Zwi Skornicki, que foi preso nesta manhã, tenha repassado US$ 4,5 milhões em propinas para a empresa.

Segundo o blog do jornalista Fausto Macedo, a Shellbill também teria recebido outros pagamentos feitos por meio de outras offshores ligadas à empreiteira Odebrecht que somam cerca de US$ 3 milhões. Os repasses teriam acontecido entre os anos de 2012 e 2013. Segundo o Ministério Público Federal, a conta "não foi declarada às autoridades brasileiras".

A Operação Acarajé visa dar cumprimento a 51 mandados de prisão preventiva, prisão temporária, condução coercitiva, busca e apreensão e bloqueio de ativos de pessoas e empresas envolvidas em suspeitas dos crimes de evasão de divisas, corrupção e lavagem de dinheiro decorrente do esquema de desvios e corrupção na Petrobras