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Olavo de Carvalho conclama e bolsonaristas começam campanha por ditadura e novo AI-5

O escritor Olavo de Carvalho, guru de Jair Bolsonaro, defende uma ditadura militar e afirma que "só uma coisa pode salvar o Brasil: a união indissolúvel de povo, presidente e Forças Armadas". Miliciano virtual, Allan dos Santos, principal líder dos bolsonaristas nas redes sociais, diz que o povo está "querendo um novo AI-5 e ai de Bolsonaro caso tente parar o povo"

(Foto: PR | Reprodução)
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247 - O escritor Olavo de Carvalho, guru de Jair Bolsonaro, determinou uma nova frente de batalha nas redes sociais e pregou uma ditadura militar comandada pelo ocupante do Planalto. 

“Só uma coisa pode salvar o Brasil: a união indissolúvel de povo, presidente e Forças Armadas”, escreveu Carvalho nesta quarta-feira (16) pela sua conta no Twitter.

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Allan dos Santos, principal líder dos bolsonaristasnas redes sociais, ambém usou a rede social para afirmar que “o povo” quer um novo AI-5, referindo-se ao Ato Institucional instituído em 13 de dezembro de 1968 pela ditadura, que resultou na perda de mandatos de parlamentares contrários aos militares, fechamento do Congresso, intervenções em estados e em municípios, e a institucionalização da tortura.

“O establishment quer ver Bolsonaro repetindo o AI-5, mas o que vejo é o povo querendo um novo AI-5 e ai de Bolsonaro caso tente parar o povo. Será varrido junto. Não há UM brasileiro que aceitará, caso a decisão do STF seja soltar os CRIMINOSOS EM MASSA. Lava Jato regnat”, afirmou Santos. 

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Os post de Olavo de Carvalho e Allan dos Santos estão alinhados com o discurso de Jair Bolsonaro, que, mesmo antes de ser eleito, defendia a Ditadura Militar (1964-1985). Na votação do golpe conta Dilma Rousseff, por exemplo, em abril de 2016, ele, então deputado federal, exaltou Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi de São Paulo e torturador na ditadura. Ao proferir seu voto, ele disse que o coronel é o "pavor de Dilma Rousseff" (veja aqui).

No mês passado, Bolsonaro defendeu a tortura e morte do brigadeiro Alberto Bachelet na ditadura militar chilena. Ele é pai da Alta Comissária da ONU Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile.

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“Diz [referindo-se a Bachelet} ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época”, escreveu o ocupante do Planalto no Facebook (leia aqui).

Depois de eleito, Bolsonaro se atém mais a uma guerra ideológica, para culpar um "inimigo imaginário", pelo mal andamento da economia e dos serviços públicos. Também em setembro, em discurso na Assembleia Geral da ONu, ele disse que é preciso a "ideologia (de esquerda) invadiu a alma humana e deixou um rastro de miséria por onde passou". "A ONU pode ajudar na derrota ao ambiente ideológico", disse. "A ideologia invadiu nossos lares contra nossas famílias e tenta destruir a inocência de nossas crianças. O politicamente correto domina o debate público", complementou (relembre).

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