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Operação da PF investiga desvio de remédios em terra Yanomami

De acordo com as investigações, cerca de 10 mil crianças indígenas ficaram sem medicamentos para verminoses em Roraima

(Foto: Ag. Brasil)
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247 - A Polícia Federal e o Ministério Público federal deflagraram na manhã desta quarta-feira (30) a operação Yoasi,  com objetivo de investigar um esquema de desvio de recursos públicos federais do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (DSEI-Y)

A PF cumpre 10 mandados de busca e apreensão, no estado de Roraima, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal no estado.

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O Ministério Público Federal apurou notícias divulgadas pela imprensa que relatavam a falta de medicamentos para malária e verminoses na Terra Indígena Yanomami. As diligências do MPF identificaram, dentre outras irregularidades, o recebimento do vermífugo albendazol em quantidades inferiores ao adquirido pelo órgão.

Além deste remédio, as suspeitas são que apenas 30% de mais de 90 tipos de medicamentos fornecidos por uma das empresas contratadas pelo DSEI-Y teriam sido devidamente entregues. Com o apoio de agentes públicos, os recebimentos das entregas seriam fraudados e indicariam o cumprimento integral da contratação.

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O esquema teria deixado 10.193 crianças desassistidas no tratamento contra verminoses, resultando no aumento de infecções e manifestações de formas graves da doença, com crianças expelindo vermes pela boca.

O empresário suspeito de se beneficiar do esquema também é investigado em outra ação, por suspeitas de participação em um esquema de desvio de recursos públicos do combate ao COVID em Roraima.

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Os principais crimes investigados são fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação. A soma das penas para estes crimes pode ultrapassar 35 anos de reclusão.

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