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Operação Pomar combate fraude de R$ 1,4 bi

Foram expedidos 13 mandados de priso contra um esquema de fraudes em importaes

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247 – O Ministério Público Federal e a PF deflagraram na terça-feira a Operação Pomar. Segundo o MPF, os acusados foram enquadrados nos crimes de fraudes em importações, falsificação de documentos, evasão de divisas, lavagem de dinheiro, câmbio ilegal e sonegação de impostos. “A maioria dos clientes das quadrilhas são importadores de origem asiática, que forneciam peças de roupa para o mercado brasileiro a partir de São Paulo”, refere a Polícia Federal. O montante sonegado em virtude das importações fraudulentas pode chegar à R$ 1,4 bilhão, segundo o Fisco.

A pedido do Ministério Público Federal, a 2ª Vara Criminal de São Paulo, especializada em lavagem de dinheiro e crimes financeiros, decretou 13 prisões preventivas e quatro temporárias e determinou busca e apreensão em 67 locais. Os mandados foram cumpridos em oito estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas, Espírito Santo, Rondônia, Mato Grosso do Sul e Goiás, e no Distrito Federal. Ao todo, 301 Policiais Federais e 136 Auditores da Receita Federal do Brasil, participaram da operação.

“As duas organizações criminosas se originaram de uma única quadrilha, que sofreu um “racha” e se dividiu, entretanto, o esquema de ambas é idêntico. Os dois grupos criminosos montaram um verdadeiro “laranjal” (daí o nome “Pomar” dado à operação) em nome de centenas de pessoas físicas sem capacidade econômico-financeira para as transações realizadas”, relata o MPF.

Segundo a PF a mercadoria, que entrava no país pelos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itajaí, era trazida para a cidade de São Paulo e armazenada em grandes depósitos, a partir dos quais era distribuída. Seis depósitos foram fechados durante a operação e apreendidos mais de 150 contêineres de mercadorias, além de armas e R$ 2 milhões, sendo R$ 500 mil em espécie.

A PF dxplica que “o esquema hoje desarticulado começou a ser descoberto em 2007 em Santa Catarina por meio de uma fiscalização da Receita Federal no porto de Itajaí. Lá, o MPF detectou que o porto era apenas um dos utilizados pela quadrilha, que operava a partir de São Paulo. O caso foi então remetido para o Ministério Público Federal na capital paulista, que requereu interceptações telefônicas e quebras de sigilo bancário e fiscal e requisitou a entrada da inteligência da Receita e da Polícia Federal nas investigações”.

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