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Operação Zelotes vai investigar Erenice Guerra

Ex-ministra chefe da Casa Civil Erenice Guerra será investigada pela Operação Zelotes, que apura prejuízo de cerca de R$ 19 bilhões à Receita Federal; documentos apreendidos pela Polícia Federal revelam que a ex-ministra mantinha parceria com o advogado José Ricardo da Silva, apontado com uma dos membros da quadrilha no Carf; apreendeu-se também um contrato firmado entre Erenice e a subsidiária brasileira da Huawei, empresa chinesa da área de telecomunicações, pelo qual ela comprometeu-se a prestar "serviços profissionais relativos à defesa fiscal da contratante no âmbito da Administração Tributária Federal'

Ex-ministra chefe da Casa Civil Erenice Guerra será investigada pela Operação Zelotes, que apura prejuízo de cerca de R$ 19 bilhões à Receita Federal; documentos apreendidos pela Polícia Federal revelam que a ex-ministra mantinha parceria com o advogado José Ricardo da Silva, apontado com uma dos membros da quadrilha no Carf; apreendeu-se também um contrato firmado entre Erenice e a subsidiária brasileira da Huawei, empresa chinesa da área de telecomunicações, pelo qual ela comprometeu-se a prestar "serviços profissionais relativos à defesa fiscal da contratante no âmbito da Administração Tributária Federal' (Foto: Aquiles Lins)
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247 - A Operação Zelotes irá incluir a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, entre os investigados acerca da quadrilha que comercializada decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) da Receita Federal.

Entre os documentos apreendidos nas batidas policiais deflagradas há duas semanas, há uma procuração que levou os investigadores até Erenice, informam os repórteres Rodrigo Rangel e Robson Bonin. O documento revela que a ex-ministra mantinha uma parceria com um personagem que os investigadores acreditam ser um destacado membro da quadrilha do Carf, o advogado José Ricardo da Silva. Ele ocupou um assento no conselho de recursos da Receita até fevereiro do ano passado.

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Apreendeu-se também um contrato firmado entre Erenice e a subsidiária brasileira da Huawei, empresa chinesa da área de telecomunicações. O contrato é de 2013. Anota que Erenice comprometeu-se a prestar "serviços profissionais relativos à defesa fiscal da contratante no âmbito da Administração Tributária Federal''. Sua missão era a de defender os interesses da Huawei no Carf. Em cifras atualizadas, a empresa chinesa questiona no "tribunal" da Receita multas de R$ 705,5 milhões. Na hipótese de redução do débito, o prêmio de Erenice seria de 1,5% do valor que a empresa deixasse de entregar ao fisco. Obtendo-se a anulação da dívida, Erenice embolsaria R$ 10 milhões.

Nesta sexta-feira, uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo revelou que o grupo Gerdau, do empresário Jorge Gerdau, é suspeito de pagar a maior propina da Operação Zelotes: R$ 50 milhões para cancelar uma dívida tributária de R$ 4 bilhões. Um "bom negócio", com o pagamento de um real para cada 80 devidos (saiba mais aqui). Gerdau é o principal mantenedor do Instituto Millenium, um instituto criado por empresários brasileiros para consolidar um pensamento único no País, alinhado à direita e ao neoconservadorismo

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