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      Operador de Temer teria recebido R$ 1 milhão ao subcontratar Engevix

      Documentos apreendidos pela Polícia Federal apontam que o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer e dono da Argeplan, recebeu R$ 1 milhão ao subcontratar a Engevix para realização de obras da Eletronuclear, estatal que, de acordo com as investigações da Lava Jato, teria desviado recursos para políticos do MDB

      Documentos apreendidos pela Polícia Federal apontam que o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer e dono da Argeplan, recebeu R$ 1 milhão ao subcontratar a Engevix para realização de obras da Eletronuclear, estatal que, de acordo com as investigações da Lava Jato, teria desviado recursos para políticos do MDB (Foto: Leonardo Lucena)
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      247 - Documentos apreendidos pela Polícia Federal apontam que o coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Michel Temer e dono da Argeplan, recebeu R$ 1 milhão ao subcontratar a Engevix para realização de obras da Eletronuclear, estatal que, de acordo com as investigações da Lava Jato, teria desviado recursos para políticos do MDB. A informação é do blog de Andréia Sadi.

      Também é investigada a parceria da Argeplan, em 2014, com a Engevix em contrato da Secretaria de Aviação Civil, então gerida por Moreira Franco, um dos principais aliados de Temer.

      Existe, ainda, outra linha de investigação, sobre duas empresas de coronel Lima: a PDA Administração e a PDA Projeto e Direção Arquitetônica, que teriam disponibilidade financeira de R$ 23.667.507,95. Neste caso, as apurações começaram no ano passado com a Operação Patmos, deflagrada após as delações da J&F.

      De acordo com a PF, documentos entregues ao Supremo Tribunal Federal (STF) mostram "envio, à margem do sistema financeiro oficial, de recursos ao exterior por João Baptista Lima Filho".

      Outro lado

      A assessoria de imprensa do Presidência da República afirmou à Globo que Temer "não tem nada a ver" com a Argeplan.

      "O presidente Michel Temer não possui empresas e não tem nada a ver com a empresa citada. E os vazamentos de inquérito sigiloso só servem para impedir o presidente de se defender e assim criar versões falsas, irresponsáveis e descoladas da realidade", disse a nota.

      O advogado Cristiano Benzota, que defende o coronel Lima, afirmou que o seu cliente diz "inexistir a prática ou participação em qualquer conduta ilícita ou de qualquer irregularidade".

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