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      Oposição pede investigação sobre os R$ 217 milhões da consultoria de Meirelles

      PT entra com requerimento para que a Procuradoria Geral da República investigue os R$ 217 milhões recebidos por Henrique Meirelles em 2015 e 2016 a título de consultoria; a legenda questiona os valores recebidos, especialmente após setembro de 2016 - quando Meirelles já era ministro e quer que a Câmara dos Deputados convoque o ministro da Fazenda para prestar esclarecimentos

      Brasília – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante coletiva sobre meta de inflação (Antônio Cruz/Agência Brasil) (Foto: Charles Nisz)
      Charles Nisz avatar
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      247 - Líder do PT na Câmara, o deputado Carlos Zarattini (SP), quer que o ministro da Fazenda Henrique Meirelles seja investigado em razão da consultoria multimilionária que prestou a grandes empresas às vésperas de assumir a pasta. O partido apresentou requerimento para que a PGR investigue Meirelles, informa o site BuzzFeed.

      Na semana passada, o mesmo site  revelou que Henrique Meirelles recebeu R$ 217 milhões em 2016, como distribuição dos lucros de sua empresa de consultoria. Os valores se referem ao ano de 2015 e até abril de 2016, dias antes de assumir o Ministério da Fazenda. O ministro se defende dizendo que os serviços foram prestados em vários anos e não somente em 2015 e 2016.

      Segundo Zarattini, "não é normal que um executivo, mesmo um alto executivo, receba R$ 217 milhões de bonificações". Além disso, o PT pediu esclarecimentos ao próprio Meirelles por meio da Controladoria Geral da União (CGU) e vai pedir que a Câmara convoque o ministro para ouvi-lo.

      O PT questiona os valores recebidos em 2016, sobretudo a distribuição dos lucros em setembro daquele ano - Meirelles já era ministro. A legenda também pergunta sobre a atuação de Meirelles em favor da JBS. Meirelles diz que era apenas consultor e desconhece os esquemas de propinas da empresa. 

      "Ademais, integrando o coração da administração do grupo J&F, o representado tinha não somente a possibilidade de conhecer o modus operandi dos controladores, sua prática, como o poder e a prerrogativa de noticiar tais fatos às autoridades constituídas, o que, no mínimo, caracteriza grave omissão em relação aos deveres para com a Administração Pública", diz o documento do PT.


       

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