Otto: o País deve um pedido de desculpas a Dilma
O Brasil reconhece Otto nos palcos e pelo seu trabalho como cantor e compositor internacionalmente reconhecido; no entanto, participando do programa Ferrez em Construção desta semana, um outro Otto vem à tona, onde ele discorre sobre machismo, golpe de Estado e cobra um pedido de desculpas dos brasileiros a Dilma Rousseff, destacando que não há crime nenhum contra a presidente deposta; assista a íntegra da entrevista
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247 - O Brasil reconhece o Otto dos palcos, pelo seu trabalho como cantor e compositor internacionalmente reconhecido. Nas entrevistas, como em sua participação no programa Ferréz em Construção, da TV 247, vem à tona o Otto politizado, em que discorre sobre machismo, golpe de Estado e cobra um pedido de desculpas dos brasileiros a Dilma Rousseff, destacando que não há crime nenhum contra a presidente deposta.
Aos 50 anos Otto Maximiliano Pereira de Cordeiro Ferreira, ou simplesmente Otto, tornou-se um consagrado cantor, compositor e percussionista. Nascido em Belo Jardim, Pernambuco, ele saiu de seu Estado Natal em 1989 para tocar percussão nas Ruas de Paris. Atualmente, Otto possui oito discos solos e diversas participações em projetos paralelos.
Otto relembra as duas fazes da sua infância: a do Futebol, folclore, baião e forró e a da política dos coronéis. "Lembro várias mulheres serem assassinadas, bastava o marido matar e depois dizer que foi crime de honra", resgata.
Ele afirma que, aos 50 anos, nunca viu uma situação tão delicada no Brasil. "Culpo o Mercado, ele que paga esses políticos picaretas, tudo em nome dessa ambição maluca", condena.
Destacando o período do impeachment, Otto é enfático ao dizer que Dilma Rousseff não deveria ter sido derrubada da presidência. "O Brasil deve um pedido de desculpas a Dilma", defende.
Otto se diz muito feliz com o movimento "Ele Não". "É a mulher que vai romper essa barreira com o maior representante do machismo e retrocesso", afirma, ao referir-se a Jair Bolsonaro.
O cantor afirma que a direita tem grande participação na ascensão do fascismo. "Aquela turminha ali do Aécio brincou com a democracia e deu no que deu. Todo mundo que sacaneou com Dilma está arrependido agora", lamenta.
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