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Papéis de Beira-Mar levam a prisões em cinco Estados

Operao Scriptus ocorre no Rio e em So Paulo, Minas, Paran e Mato Grosso do Sul; base de investigaes foram anotaes feitas pelo traficante em pedaos de papel encontrados no Complexo do Alemo, no ano passado

Papéis de Beira-Mar levam a prisões em cinco Estados (Foto: DIVULGAÇÃO)
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A Polícia Civil do Rio realiza neste momento operação para prender pessoas envolvidas na lavagem de dinheiro de traficantes do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade. A ação conta com apoio das polícias do Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais, estados onde serão cumpridos mandados de prisão ou busca e apreensão. Os envolvidos responderão por tráfico de drogas, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações foram desencadeadas pelo Núcleo de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (NUCC - LD), com apoio da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e da Coordenadoria de Inteligência e Informação Policial (CINPOL). A partir da análise de 14 retalhos de papel pautado, com manuscritos do traficante Luiz Fernando da Costa, o "Fernandinho Beira Mar", apreendidos durante a ocupação do Complexo do Alemão ocupado pela Força de Pacificação, liderada pelo Exército, desde dezembro de 2010.

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Segundo as investigações, cerca de dez toneladas de maconha, das 40 apreendidas durante a operação de ocupação, chegaram ao Complexo do Alemão, antes dominado pela facção criminosa Comando Vermelho, através do esquema montado pelo traficante. De acordo com o coordenador do NUCC - LD, delegado Flávio Porto, a análise do material identificou também a existência de uma espécie de "terceiro setor", integrado por pessoas físicas e jurídicas, sediadas em Foz do Iguaçu, Mato Grosso do Sul e Belo Horizonte, que tinham como função dar uma aparência de legalidade ao dinheiro obtido com o tráfico de drogas.

O dinheiro da venda de drogas era depositado em contas bancárias por pessoas que se associaram ao grupo criminoso, exercendo o papel de "agentes depositantes", geralmente moradores da localidade que levavam o dinheiro às agências bancárias quantias expressivas. Ao perceber essa movimentação, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), em parceria com a Polícia Civil, possibilitou o bloqueio e sequestro dos saldos das contas bancárias envolvidas no esquema, por onde circulavam mais de R$ 20 milhões. A partir daí, será possível atingir o patrimônio dos bandidos, construído com dinheiro ilícito.

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