Para manter foro privilegiado, Temer cogita até virar embaixador
A possibilidade de ficar sem foro privilegiado quando sair do governo tem tirado o sono de Michel Temer, que tenta a todo custo não cair nas mãos do juiz Sérgio Moro; desesperados, aliados do peemedebista têm analisado opções para mantê-lo longe das garras da primeira instância; uma das ideias de aliados de Temer é que ele seja nomeado embaixador, num acordo que dependeria do próximo presidente eleito; medida lhe garantiria imunidade diplomática, mantendo os processos que Temer terá que responder no STF, além de ser um cargo de prestígio que poderia agradar o peemedebista; posto é lembrado por já ter sido ocupado pelo ex-presidente Itamar Franco, nomeado por Fernando Henrique Cardoso embaixador do Brasil em Portugal
247 - Aliados de Michel Temer começaram a se movimentar nas últimas semanas para buscar alternativas para o futuro do peemedebista, após ele deixar o poder, no fim de 2018, e cair direto nas mãos do juiz Sergio Moro, da primeira instância do Judiciário.
A preocupação com o futuro de Temer acontece em meio às discussões, no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Câmara dos Deputados, de restringir o foro privilegiado para políticos no Brasil.
Caso sejam mantidas as regras atuais, uma das ideias de aliados de Temer é que ele seja nomeado embaixador, num acordo que dependeria do próximo presidente eleito. A medida lhe garantiria imunidade diplomática, mantendo os processos que Temer terá que responder no STF, além de ser um cargo de prestígio que poderia agradar o peemedebista. O posto é lembrado por já ter sido ocupado pelo ex-presidente Itamar Franco, nomeado por Fernando Henrique Cardoso embaixador do Brasil em Portugal.
A possibilidade de virar ministro num novo governo não é vista com bons olhos pelo entorno de Temer. Pessoas próximas ao peemedebista acreditam que, além de ser um cargo que “diminui” um ex-presidente, Temer não poderia repetir o que aconteceu com o ex-presidente Lula. O petista foi nomeado ministro da Casa Civil da então presidente Dilma Rousseff no início do ano passado, mas teve a nomeação suspensa pelo STF, em março daquele ano, acusado de tentar escapar da primeira instância e das mãos do juiz Sérgio Moro.
As informações são de reportagem de Eduardo Barreto e Letícia Fernandes em O Globo.
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