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Brasil

Para quebrar desconfiança, Lula enviou Jaques Wagner para reuniões com autoridades dos EUA, diz Reuters

Reuniões fazem parte de um esforço de Lula e de Washington para superar a desconfiança um do outro antes das eleições, diz a agência de notícias

Jaques Wagner, Lula e Joe Biden (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Reuters)
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Gabriel Stargardter e Matt Spetalnick, Reuters - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de outubro, enviou discretamente um emissário, o senador Jaques Wagner (PT-BA), para se reunir com autoridades do Departamento de Estado dos Estados Unidos em Washington em abril, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto.

A reunião privada de Wagner com autoridades dos EUA, que não havia sido relatada antes, é parte de um esforço de Lula e de Washington para superar a persistente desconfiança um do outro antes das eleições. Pesquisas mostram Lula à frente do presidente Jair Bolsonaro.

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Wagner, ex-ministro da Defesa e ex-governador da Bahia, não respondeu a pedidos de comentários.

O Departamento de Estado norte-americano se recusou a comentar.

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A viagem não anunciada de Wagner a Washington ressalta o ceticismo de Lula --e de outros políticos de esquerda latino-americanos-- em relação ao governo dos EUA. Também contrasta com a turnê de destaque de Lula pela Europa em novembro, quando foi recebido por líderes franceses, alemães e espanhóis.

Lula mantém suspeitas sobre os EUA, dizendo que investigadores norte-americanos colaboraram com os promotores brasileiros que o colocaram na prisão no âmbito da operação Lava Jato.

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Por sua vez, os EUA discordam do apoio público de Lula aos governos de esquerda de Cuba e Venezuela, que Washington considera "antidemocráticos".

Autoridades dos EUA também tiveram cuidado ao se aproximarem do campo de Lula por medo de parecer favorecer um candidato em detrimento de outro durante o que provavelmente será uma eleição turbulenta, disseram as fontes.

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Os detalhes específicos das discussões de Wagner com autoridades dos EUA não estavam claros. Fontes disseram que eles falaram sobre os possíveis contornos de um futuro mandato de Lula e como ele abordaria as relações com os EUA, sem dar mais detalhes.

Uma das fontes afirmou que quando o governo dos EUA havia falado anteriormente em particular com intermediários de Lula, eles se concentraram no meio ambiente, pauta identificada pelo PT como um ponto de atrito importante entre Bolsonaro e o presidente dos EUA, Joe Biden.

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A viagem de Wagner aconteceu quando ele estava nos Estados Unidos para a Brazil Conference, em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology, evento anual promovido por estudantes brasileiros na região de Boston.

Durante seu discurso de 9 de abril no evento, Wagner apareceu em nome de Lula e disse que o Brasil estava em meio a uma "crise ambiental". Ele acrescentou que o meio ambiente não será "um ponto menor" em um eventual novo governo Lula --"será central para o seu governo".

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