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PDT aciona a PGR contra sigilo imposto sobre encontros entre Bolsonaro e pastores lobistas do MEC

Legenda também pede a instauração de um inquérito civil em razão da violação dos princípios da publicidade e da transparência

Jair Bolsonaro (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Divulgação)

247 - O PDT ingressou com uma representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o sigilo imposto pelo Palácio do Planalto sobre as datas das reuniões entre Jair Bolsonaro (PL) e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, suspeitos de atuarem na intermediação de verbas do Ministério da Educação (MEC) em troca de propinas. O sigilo em torno dos encontros foi determinado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ligado diretamente à Presidência da República.

De acordo com o jornal O Globo, a representação do PDT pede "especificamente para que se formule requerimento nos autos do Inquérito 4.896/DF, sob a relatoria da Ministra Cármen Lúcia, em ordem a determinar que o Planalto evite a decretação de sigilo nas visitas realizadas pelos pastores lobistas que estão sendo alvo de investigação, ao Presidente Jair Messias Bolsonaro, enquanto perdurarem as diligências investigativas deferidas pela relatora do Inq. 4.896/DF".

No pedido, o PDT também solicita que a PGR encaminhe o documento para o órgão competente "para fins de adoção de todas as medidas necessárias à elucidação dos fatos narrados, com a instauração de inquérito civil e ajuizamento de ação cabível (Ação Civil Pública e/ou Ação de Improbidade Administrativa), em razão da patente violação ao Direito Constitucional de acesso à informação e aos princípios da publicidade/ transparência".

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