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Pelado, pelado, nu, com a mão no bolso

Ex-tesoureiro tucano, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, leva indenização por ter sido preso e deixado nu na cela acima do tempo regulamentar

Pelado, pelado, nu, com a mão no bolso (Foto: Folhapress)

247 – Paulo Vieira de Souza, ex-diretor da Dersa, responsável pela obra do Rodoanel e ex-tesoureiro do PSDB receberá indenização de R$ 30 mil por ter sido preso e deixado nu acima do tempo regulamentar por uma delegada. Ficou pelado, mas com a mão no bolso. Leia as notas da coluna da jornalista Monica Bergamo:

COM A MÃO NO BOLSO
O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ganhou ação contra a delegada Nilze Scapulatiello por dano moral. Em 2010, ela determinou sua prisão e o deixou pelado em uma cela, sem comunicação com família e advogados. A indenização é de R$ 30 mil.

FIRME E FORTE
Souza havia sido detido porque portava uma joia roubada, que alegou ser de um comerciante que tentava vendê-la. Na delegacia, ficou "sem vestes por tempo superior ao estritamente necessário para revista pessoal", diz o juiz. Ele foi representado pelo advogado Fernando Lottenberg. A delegada alegou que apenas agiu com "firmeza" e pode recorrer.

LINHA CRUZADA
Depois da prisão, o executivo ficou conhecido como "homem-bomba" por supostamente saber segredos do PSDB. Quando foi preso, ele tentou telefonar para o senador tucano Aloysio Nunes Ferreira, seu amigo pessoal.

E escute a canção do Ultraje a rigor: