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      Perspectiva de poder embriaga Bolsonaro e as confusões já começam

      A vantagem provisória nas pesquisas de intenção de voto tem feito o candidato Jair Bolsonaro agir como se já fosse presidente, o que tem causado muita confusão até na virtual agenda internacional; o impacto econômico dos delírios do ex-militar já começam a causar problemas diplomáticos; a transferência da Embaixada do Brasil em Tel-Aviv para Jerusalém, diz o jornalista Jose Casado, Significaria uma reversão em meio século de política externa do Brasil, com alinhamento às prioridades do governo Donald Trump e, também, ao governo conservador de Israel"

      Perspectiva de poder embriaga Bolsonaro e as confusões já começam (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
      Gustavo Conde avatar
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      247 - A vantagem provisória nas pesquisas de intenção de voto tem feito o candidato Jair Bolsonaro agir como se já fosse presidente, o que tem causado muita confusão até na virtual agenda internacional. O impacto econômico dos delírios do ex-militar já começam a causar problemas diplomáticos. A transferência da Embaixada do Brasil em Tel-Aviv para Jerusalém, diz o jornalista Jose Casado, Significaria uma reversão em meio século de política externa do Brasil, com alinhamento às prioridades do governo Donald Trump e, também, ao governo conservador de Israel". 

      Em artigo publicado no jornal O Globo, o jornalista José Casado destaca que "Jair Bolsonaro se consolida como favorito. Além de manter a vantagem obtida no primeiro turno, com 18 pontos à frente, conseguiu inverter o fluxo da rejeição eleitoral, agora liderada por Fernando Haddad. Como a perspectiva do poder embriaga, Bolsonaro já aumenta os custos políticos do eventual governo. Semana passada, no Rio, celebrou com aliados políticos e religiosos a vitória no primeiro turno, com 49 milhões de votos. 'Depois de Israel, o próximo país que vou visitar é os Estados Unidos, ok?', avisou".

      O jornalista acrescenta que "na plateia, muitos perceberam nesse aviso de viagem o eco de uma promessa de Bolsonaro a sionistas cristãos feita em outubro do ano passado, na Nova Inglaterra (EUA): se eleito, vai transferir a embaixada do Brasil em Israel, de Tel-Aviv para Jerusalém, cidade sagrada para judeus. Significaria uma reversão em meio século de política externa do Brasil, com alinhamento às prioridades do governo Donald Trump e, também, ao governo conservador de Israel. Desde 1967, o Brasil vincula o status de Jerusalém ao reconhecimento das fronteiras de duas nações, Israel e o Estado palestino".

       

       

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