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      Petroleiros aprovam calendário de luta em defesa do pré-sal

      “A prioridade da categoria petroleira agora é lutar contra o PLS 131 do (José) Serra, que quer entregar o pré-sal às multinacionais, e barrar o plano de desinvestimentos anunciado pela empresa”, afirmou o coordenador da FUP, José Maria Rangel; segundo ele, cabe aos petroleiros, metalúrgicos, movimentos sociais, centrais sindicais e outras categorias organizadas defender a Petrobras e o Brasil do retrocesso que está em curso no país

      “A prioridade da categoria petroleira agora é lutar contra o PLS 131 do (José) Serra, que quer entregar o pré-sal às multinacionais, e barrar o plano de desinvestimentos anunciado pela empresa”, afirmou o coordenador da FUP, José Maria Rangel; segundo ele, cabe aos petroleiros, metalúrgicos, movimentos sociais, centrais sindicais e outras categorias organizadas defender a Petrobras e o Brasil do retrocesso que está em curso no país (Foto: Roberta Namour)
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      Por Redação da Rede Brasil Atual 

      São Paulo – Os petroleiros, que participaram entre quarta-feira e ontem (1º e 5) da 5ª plenária nacional da federação da categoria (FUP), em Guararema, interior paulista, aprovaram calendário de luta em defesa da Petrobras e do pré-sal. Hoje, a diretoria vai se reunir para discutir os encaminhamentos.

      “A prioridade da categoria petroleira agora é lutar contra o PLS 131 do (José) Serra, que quer entregar o pré-sal às multinacionais, e barrar o plano de desinvestimentos anunciado pela empresa”, afirmou o coordenador da FUP, José Maria Rangel.

      O dirigente disse que, entendendo a gravidade do atual momento político do país e dos ataques sofridos pela estatal, a pauta a ser negociada terá por base as propostas apresentadas pela FUP para o Plano de Negócios e Gestão da empresa. “Nós temos que ir pra dentro da Petrobras discutir o plano de investimentos da empresa e barrar a venda de ativos e os cortes que terão impactos diretos não só para os trabalhadores, como para o desenvolvimento do país”, disse. Afirmou que é preciso lutar para garantir os investimentos da Petrobras, os empregos, a política de conteúdo nacional e o controle do Estado sobre o pré-sal.

      Segundo Rangel, cabe aos petroleiros, metalúrgicos, movimentos sociais, centrais sindicais e outras categorias organizadas defender a Petrobras e o Brasil do retrocesso que está em curso no país. "Não adianta mais conversar. O governo está quieto, os partidos estão fragilizados e nós vamos fazer o quê? Vamos sentar com a Petrobras para tratar de questões corporativas, enquanto a empresa está sendo desmantelada e o pré-sal entregue? Não dá para fazermos as duas coisas em paralelo."

      A categoria aprovou uma série de mobilizações, incluindo um indicativo de greve, para se contrapor ao plano de desinvestimentos em curso na Petrobras e também para barrar o PLS 131, que está na pauta de votação do Senado e corre o risco de ser aprovado na terça-feira (7).

      Na sexta-feira (3), a plenária dos petroleiros contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que durante três horas e meia falou para a categoria sobre a importância de se defender a estatal, as conquistas sociais, a soberania e a democracia. “Essa luta não é só dos petroleiros, é de quem tem responsabilidade com a soberania desse país", ressaltou o ex-presidente.

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