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PF confessa ao STF: investigação sobre vazamento da Venezuela foi fake

A PF informou ao ministro do STF Edson Fachin que só dois ofícios foram expedidos no inquérito aberto há nove meses para investigar o vazamento da delação da Odebrecht na Venezuela; ainda não houve diligências nem oitiva de testemunhas; vazamento ilegal defendido pela operação Lava Jato colocou em risco delatores e advogados no país vizinho

(Foto: Reuters | STF | ABr)
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247 - A Polícia Federal informou na semana passada ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin que apenas dois ofícios burocráticos foram expedidos até agora no inquérito aberto há nove meses para investigar o vazamento da delação da Odebrecht na Venezuela. Ainda não houve diligências nem oitiva de testemunhas, de acordo com a coluna de Mônica Bergamo. O vazamento foi ilegal, e colocou em risco delatores e advogados no país vizinho.

De acordo com reportagem do Intercept Brasil, desta vez em parceria com o jornal Folha de S.Paulo, em agosto de 2017, o então Juiz Sérgio Moro sugeriu ao procurador Deltan Dallagnol a vazamento de informações da empreiteira na Venezuela. O objetivo seria desestabilizar o governo Nicolás Maduro. 

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No Telegram, Moro escreveu: "Talvez seja o caso de tornar pública a delação dá Odebrecht sobre propinas na Venezuela", disse o juiz. "Isso está aqui ou na PGR?"

Dallagnol respondeu: "Naõ dá para tornar público simplesmente porque violaria acordo, mas dá pra enviar informação espontãnea [à Venezuela] e isso torna provável que em algum lugar no caminho alguém possa tornar público", disse. "Paralelamente, vamos avaliar se cabe acusação". 

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Os diálogos evidenciam a articulação da Lava Jato com os Estados Unidos, que pretendem explorar o petróleo venezuelano. Inclusive, em agosto de 2016, Dallagnol afirmou a Sérgio Moro que certos detalhes da operação podem "depender de articulação com os americanos".

Em 2017, quando os dados sigilosos vieram a público, a Odebrecht apresentou notícia-crime a Fachin, que passou o caso à Procuradoria-Geral da República. A chefe da PGR, Raquel Dodge, informou a Fachin que em 2018 foi aberto um inquérito para investigar o caso. 

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