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PF fere a lei ao não investigar conteúdo de mensagens, avaliam juristas

A Polícia Federal, subordinada ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apura o vazamento de mensagens de Telegram do ex-juiz e de procuradores da Lava Jato, mas não investiga o conteúdo das conversas em si, se ele representa ou não um crime; segundo juristas, a conduta da corporação fere a lei

(Foto: Adriano Machado - Reuters)
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247 - A Polícia Federal (PF), subordinada ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apura o vazamento de mensagens de Telegram do ex-juiz e de procuradores da Operação Lava Jato, mas não investiga o conteúdo das conversas em si, se ele representa ou não um crime. Segundo juristas, a conduta da corporação fere a lei. As entrevistas foram concedidas ao site Uol.

De acordo com o jurista Wálter Maierovitch, professor de direito da Unicamp (Universidade de Campinas), a PF deve investigar no mesmo inquérito todos os aspectos do caso. 

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"Se o negócio for sério, a PF tem que investigar nesse inquérito a suposta ação criminosa de roubo e vazamento destas mensagens particulares, como já foi anunciado, mas também a autenticidade do material, se não foi adulterado, e por fim o teor dele", diz. "Não tem cabimento uma investigação para cada coisa, o caso é um só", afirma.

O presidente da Associação Brasileira de Advocacia Criminal (Anacrim), James Walker Júnior, mestre em direito penal, afirma que agentes policiais "não podem escolher o que investigar", disse 

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"odas as circunstâncias que eventualmente podem caracterizar um crime devem ser investigadas, o vazamento tanto quanto o conteúdo do que se está sendo dito. É evidente", continua.

Segundo Frederico Horta, doutor em direito penal e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mesmo para se investigar apenas o vazamento, seria necessário analisar todos os telefones, começando pelo coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol.

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"Não adianta nada apurar os outros porque você não vai descobrir nada de relevante. Aparentemente, tudo foi captado de um celular dele ou de um computador dele", complementa.

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