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Brasil

PF investiga governo Bolsonaro por financiar sites que pedem ditadura

Investigação da Polícia Federal apontou pela primeira vez indícios de que o governo Jair Bolsonaro teria financiado pessoas e páginas na internet para estimular ataques contra a democracia e instituições, como o STF e o Congresso

Bolsonaro discursa em ato, em Brasília, em que manifestantes pediam intervenção militar (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | Reprodução)
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247 - A investigação da Polícia Federal no âmbito do inquérito sobre a realização de manifestações e atos antidemocráticos apontou pela primeira vez indícios de que o governo Jair Bolsonaro teria financiado pessoas e páginas na internet que estimularam o ataque contra instituições, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional. Segundo reportagem do jornal O Globo, a investigação agora caminha para apurar se verbas da publicidade oficial teriam sido empregadas para estimular os ataques. 

A CPMI das Fake News descobriu os indícios e remeteu à PF informações de que a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) utilizou parte da verba da publicidade oficial em sites e páginas da internet ligadas à extrema direita responsáveis por estimular os atos contra a democracia.

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No relatório sobre o caso, a delegada Denisse Dias Ribeiro ressalta que o objetivo da investigação é descobrir se integrantes do governo teriam atuado de forma deliberada ou por omissão no financiamento das páginas investigadas. 

“A investigação tem o objetivo de checar se essa ocorrência se deu por culpa ou por ação ou omissão deliberada de permitir a adesão da publicidade do governo federal, e a consequente monetização, ao conteúdo propagado”, destaca a delegada no relatório. “Outro ponto a ser elucidado (e que complementarão a análise do material já em curso) é se essa conduta ocorreu por vínculos pessoais/ideológicos entre agentes públicos e os produtores de conteúdo ou mesmo por articulação entre ambos”, completa.

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Ainda conforme o relatório da PF, foram descobertos “vínculos, ainda não totalmente esclarecidos”, ligando os grupos investigados ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves. 

O documento ressalta que uma das líderes do grupo de extrema direita autointitulado “300 do Brasil”, Sara Giromini, conhecida como Sara Winter,  ocupou um cargo ministério e foi  exonerada “apenas em 15 de outubro de 2019”. Além dela, a investigação também cita o nome de Sandra Mara Volf Pedro Eustáquio, mulher do blogueiro Oswaldo Eustáquio, que ocupa uma cargo na Secretaria Nacional de Políticas de Promoção de Igualdade. Um ex-funcionário terceirizado, Renan Sena, também é alvo da investigação. 

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