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      PF prende reitor da Universidade Federal de Santa Catarina

      A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luis Carlos Cancellier de Olivo, e outros professores e funcionários da instituição, na Operação Ouvidos Moucos; ação da PF investiga esquema de corrupção que teria desviado bolsas e verbas no valor total de R$ 80 milhões nos recursos para cursos de Educação a Distância (EaD)

      A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luis Carlos Cancellier de Olivo, e outros professores e funcionários da instituição, na Operação Ouvidos Moucos; ação da PF investiga esquema de corrupção que teria desviado bolsas e verbas no valor total de R$ 80 milhões nos recursos para cursos de Educação a Distância (EaD) (Foto: José Barbacena)
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      247 - A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luis Carlos Cancellier de Olivo, e outros professores e funcionários da instituição, na Operação Ouvidos Moucos.

      A ação da PF investiga esquema de corrupção que teria desviado bolsas e verbas no valor total de R$ 80 milhões nos recursos para cursos de Educação a Distância (EaD). Em nota, a PF informou que cerca de 105 policiais federais cumprem mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Santa Catarina, sendo 16 mandados de busca e apreensão, 7 mandados de prisão temporária e 5 mandados de condução coercitiva, além do afastamento de 7 pessoas das funções públicas que exercem. Os mandados estão sendo cumpridos em Florianópolis/SC, Itapema/SC e Brasília/DF.

      De acordo com a PF, as investigações começaram a partir de suspeitas de desvio no uso de recursos públicos em cursos de Educação à Distância oferecidos pelo programa Universidade Aberta do Brasil (UAB) na UFSC. “Foi identificado que docentes da UFSC, empresários e funcionários de instituições e fundações parceiras teriam atuado para o desvio de bolsas e verbas de custeio por meio de concessão de benefícios a pessoas sem qualquer vínculo com a Universidade”, informa a Polícia Federal. Os integrantes da alta gestão da instituição teriam exercido pressão sobre integrantes da Corregedoria da Universidade que realizavam internamente a apuração administrativa, o que resultou na prisão do reitor.

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