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PF prende segundo líder de greve da PM na Bahia

O sargento Elias Alves de Santana, da Associao dos Profissionais de Polcia e Bombeiros, foi detido; seis horas de reunio no foram suficientes para policiais militares e governo chegarem a consenso sobre a greve na Bahia; mais policiais fazem assembleia na quinta para aderir ao movimento

PF prende segundo líder de greve da PM na Bahia (Foto: ERNESTO RODRIGUES/AGÊNCIA ESTADO)
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Jaciara Santos _Bahia247 com Agência Brasil - A Polícia Federal prendeu hoje (7) o sargento Elias Alves de Santana, dirigente da Associação dos Profissionais de Polícia e Bombeiros (Aspol). De acordo com nota publicada no site do governo da Bahia, ele é um dos líderes da greve dos policiais militares do estado.

Santana é o segundo a ser preso da lista dos 12 mandados de prisão emitidos pela Justiça. No domingo (5), já havia sido preso o soldado Alvin dos Santos Silva, que é lotado na Companhia de Policiamento de Proteção Ambiental (Coppa).

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Os policiais presos são acusados de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público. De acordo com o governo baiano, além dos crimes, os policiais vão passar por um processo administrativo na própria corporação.

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O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia, coronel Edmilson Tavares, informou à Agência Brasil que será feita na próxima quinta-feira (9) uma assembleia para decidir se os oficiais entram em greve.

De acordo com o coronel, “a intransigência do governador Jaques Wagner e a tentativa de desmoralização da tropa” são os motivos que estão sendo avaliados em uma reunião que ocorre neste momento. “O governador tem se mostrado intransigente. Nós somos policiais, não somos terroristas”, declarou.

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Para o coronel Tavares, o governador tem sido intransigente sobre a questão do pagamento de gratificação estabelecida no movimento grevista de 2001, quando os policiais conseguiram o aumento na gratificação que é paga de maneira escalonada.

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Terminou por volta das 17h, sem qualquer avanço, a reunião iniciada às 10h desta terça-feira (7) na residência oficialdo cardeal Dom Murilo Krieger, arcebispo primaz do Brasil, com a partiicipação de representantes de associações de policiais militares, secretários de governo e do presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Saul Quadros Filho. Apesar da interferência da Igreja, as partes não conseguiram chegar a um consenso capaz de pôr fim à greve da PMBA, iniciada há uma semana exatamente.

Diante da manutenção do impasse, a Associação dos Oficiais da PMBA que, se declarou ontem (6) em alerta, aguarda um posicionamento das demais entidades que representam a categoria para decidir sua atuação no movimento. Não está descartada a realização de assembleia para uma tomada de decisão. Segundo cálculos oficiais, umterço da Polícia Militar está em greve.

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Ainda acampados na Assembleia Legislativa, os grevistas já abriram mão da maioria das reivindações que levaram à eclosão do movimento. Permanecem inflexíveis apenas em dois pontos: o pagamento imediato da GAP IV (gratificação de atividade policial) cumprimento da Lei da Anistia. Embora tenha manifestado,em sucessivas entrevistas ao longo desta terça-feira, sua expectativa de que o impasse iria se encerrar hoje, o governador Jaques Wagner mantém o propósito de não conceder anistia aos líderes do movimento, 12 dos quais com prisão decretada pela Justiça.

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