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PF: propina abastecia PP e PMDB na Carne Fraca

Delegado da Polícia Federal Maurício Moscardi Grill, que está à frente das investigações da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira (17) para apurar o pagamento de propina feita à fiscais agropecuários por parte de frigoríficos, disse que partidos políticos teriam se beneficiado do esquema; "Há indícios claros dentro da investigação de que parte do dinheiro da propina era revertido para partidos políticos, como o PP e o PMDB", disse Moscardi; ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), empossado por Michel Temer no início deste mês, aparece em uma das gravações interceptadas pela PF pedindo informações sobre uma ação de fiscalização contra o frigorífico Larissa, um dos alvos da investigações

Delegado da Polícia Federal Maurício Moscardi Grill, que está à frente das investigações da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira (17) para apurar o pagamento de propina feita à fiscais agropecuários por parte de frigoríficos, disse que partidos políticos teriam se beneficiado do esquema; "Há indícios claros dentro da investigação de que parte do dinheiro da propina era revertido para partidos políticos, como o PP e o PMDB", disse Moscardi; ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), empossado por Michel Temer no início deste mês, aparece em uma das gravações interceptadas pela PF pedindo informações sobre uma ação de fiscalização contra o frigorífico Larissa, um dos alvos da investigações (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O delegado da Polícia Federal Maurício Moscardi Grill, que está à frente das investigações da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira (17) para apurar o pagamento de propina feita à fiscais agropecuários por parte de frigoríficos, disse que partidos políticos teriam se beneficiado do esquema. "Há indícios claros dentro da investigação de que parte do dinheiro da propina era revertido para partidos políticos, como o PP e o PMDB", disse Moscardi. O ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB-PR), empossado por Michel Temer no início deste mês, aparece em uma das gravações interceptadas pela PF pedindo informações sobre o frigorífico Larissa, um dos alvos da investigações.

Na gravação, Serraglio conversa com Daniel Gonçalves Filho, fiscal agropecuário e superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná entre 2007 e 2016 – apontado pela PF como sendo "o líder da organização criminosa" que relaxava a fiscalização dos frigoríficos em troca de propinas.
Telefonema teria acontecido em fevereiro do ano passado, quando Serraglio exercia o mandato de deputado federal. Ele teria ligado para o fiscal para conseguir informações sobre uma ação contra o frigorifico Larissa, localizado em Iporã (PR), que pertence a paulo Rogério Sposito, que se candidatou ao cargo de deputado federal pelo PPS em 2010.

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O ministro se refere ao fiscal como "grande chefe". "O cara que está fiscalizando lá apavorou o Paulo, disse que hoje vai fechar aquele frigorífico...Botou a boca. Deixou o Paulo apavorado", diz Serraglio na gravação.
Gonçalves Filho então entra em contato com a fiscal responsável pela fiscalização e, na sequência volta a falar com Serraglio dizendo que não há nada de errado com a empresa. Sposito, dono do frigorífico, é um dos investigados e teve um mandado de prisão preventiva expedido contra si na operação deflagrada nesta sexta-feira (17)

Apesar da citação, o juiz Marcos Josegrei da Silva, e Ministério Público Federal entenderam que não existiam indícios suficientes contra o ministro. "Não se extraem elementos suficientes no sentido de que o parlamentar (Deputado Federal) que é interlocutor em um dos diálogos, que detém foro por prerrogativa de função, esteja envolvido nos ilícitos objeto de investigação no inquérito policial relacionado a este feito", diz o juiz em seu despacho.

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Segundo ele, é "natural" que os funcionários e servidores do Ministério da Agricultura "busquem auxílio ou intervenção de deputados de seu Estado a fim de viabilizar o atendimento de interesses do órgão", desde que dentro da legalidade".

 

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