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PF reclama de verba, mas terá museu de R$ 40 mi

Um grupo de peritos da Polícia Federal conseguiu viabilizar a inclusão de R$ 11 milhões em emendas no orçamento para a criação de um museu de ciências forenses em Belo Horizonte, de acordo com informações da "Folha de S.Paulo" deste domingo 24; a notícia vem à tona justamente no momento em que a PF tem reclamado do contingenciamento de recursos

Um grupo de peritos da Polícia Federal conseguiu viabilizar a inclusão de R$ 11 milhões em emendas no orçamento para a criação de um museu de ciências forenses em Belo Horizonte, de acordo com informações da "Folha de S.Paulo" deste domingo 24; a notícia vem à tona justamente no momento em que a PF tem reclamado do contingenciamento de recursos (Foto: Gisele Federicce)
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Jornal do Brasil - Um grupo de peritos da Polícia Federal conseguiu viabilizar a inclusão de R$ 11 milhões em emendas no orçamento para a criação de um museu de ciências forenses em Belo Horizonte, de acordo com informações da "Folha de S.Paulo" deste domingo (24). A notícia vem à tona justamente no momento em que a PF tem reclamado do contingenciamento de recursos.

O museu deve custar aproximadamente R$ 40 milhões e funcionará no prédio da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que tem 6 mil metros quadrados. A expectativa é receber 120 visitantes por ano. Segundo seus idealizadores, o museu seria um espaço de pesquisa, com biblioteca e área de eventos, e contaria com espaços interativos para visitantes, como laboratórios e salas 3D.

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À "Folha", o perito Gyovany Gomes, membro da comissão que tenta criar o museu, afirma que passou o ano de 2015 buscando financiamento. "Bati na porta de todos os gabinetes dos deputados federais mineiros", afirma ele, que conseguiu emendas de 27 dos 53 deputados federais do estado e mais uma da bancada mineira na Câmara. Em vez de as emendas saírem do Ministério da Justiça, ao qual a PF é subordinada, foram destinadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

As emendas em questão são impositivas, ou seja, o governo tem de executá-las, embora haja um limite da quantidade de recursos a ser gasto nelas. Os peritos da PF também negociam com o Ministério Público Federal para que empresas que descumpriram acordos com a Procuradoria financiem o projeto. Assim, o dinheiro que elas teriam que pagar em multas passaria a ser investido no museu.

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No início do ano, delegados da PF divulgaram uma carta pública afirmando que a corporação sofria um "desmonte" após identificarem cortes no Orçamento. Em resposta, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou à época que não faltaria dinheiro para operações como a Lava Jato e que poderia fazer a recomposição da verba.

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