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PF só analisou produtos de uma empresa em dois anos de operação Carne Fraca

Em dois anos de investigação da operação Carne Fraca, a Polícia Federal só realizou perícia nos produtos alimentícios produzidos por uma empresa: a Peccin Agro Industrial, de Curitiba, responsável por alimentos da marca Italli; segundo a PF, foi constatado o uso de carnes estragadas na composição de salsichas e linguiças, "maquiagem" de carnes estragadas, falta de rotulagem e refrigeração; a empresa nega as irregularidades; demais acusações foram feitas com base em análises de escutas telefônicas e depoimentos

Em dois anos de investigação da operação Carne Fraca, a Polícia Federal só realizou perícia nos produtos alimentícios produzidos por uma empresa: a Peccin Agro Industrial, de Curitiba, responsável por alimentos da marca Italli; segundo a PF, foi constatado o uso de carnes estragadas na composição de salsichas e linguiças, "maquiagem" de carnes estragadas, falta de rotulagem e refrigeração; a empresa nega as irregularidades; demais acusações foram feitas com base em análises de escutas telefônicas e depoimentos (Foto: Giuliana Miranda)
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247 - A Polícia Federal, em dois anos de apuração da operação Carne Fraca, fez perícia em alimentos produzidos por frigoríficos em apenas um caso. A análise foi feita em produtos da Peccin Agro Industrial, empresa curitibana responsável por alimentos da marca Italli.

Segundo a PF, foi constatado o uso de carnes estragadas na composição de salsichas e linguiças, "maquiagem" de carnes estragadas, falta de rotulagem e refrigeração.

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As informações são de reportagem de Camila Mattoso e Renata Agostini na Folha de S.Paulo

"A Peccin nega as irregularidades. O ministro Blairo Maggi (Agricultura) questionou neste domingo (19) a parte técnica da investigação, afirmando que práticas consideradas irregulares são, na verdade, permitidas por lei.

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Na parte pública do relatório da polícia, de mais de 300 páginas, há descrição de indícios de corrupção entre empresas e servidores do Mapa (Ministério da Agricultura) e de irregularidades cometidas pelos frigoríficos na produção de alimentos, apuradas a partir da análise de grampos e depoimentos.

Uma das práticas constatadas pela PF é a concessão desenfreada de certificados que exigiam, na verdade, fiscalização. Por dinheiro, lotes de carne e asinhas de frango ou outros presentes, servidores assinavam documentos sem checar se as regras estavam sendo cumpridas.

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O relato de um fiscal afastado após tentar cumprir seu trabalho desencadeou a abertura do inquérito. A PF ouviu funcionários de empresas que corroboraram com a versão do denunciante e quebrou sigilos telefônicos e bancários de investigados.

Nem todas as 32 empresas alvo da Carne Fraca são suspeitas de vender alimentos impróprios para o consumo.

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A JBS, maior empresa do setor, está implicada diante da atuação de funcionários da Seara e da Big Frango."

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