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Brasil

PF suspeita que autoria de documento golpista encontrado em celular de Mauro Cid foi ocultada de propósito

O documento foi encontrado no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)
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247 – A Polícia Federal está levantando suspeitas de que alguém ocultou propositadamente a autoria de um documento que declarava estado de sítio no país, aponta reportagem do jornal O Globo. O documento foi encontrado no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. Essa informação foi revelada pela revista Veja.

De acordo com a revista, as suspeitas surgiram a partir de fotografias enviadas por Cid, em 28 de novembro do ano passado, a uma conversa no WhatsApp com seu próprio número, identificado como "Major Cid - AJO Pr". Essas fotografias funcionavam como uma espécie de backup. O responsável pelas fotos cobriu a autoria do documento com uma folha de papel, levantando suspeitas por parte dos policiais. No entanto, não há informações sobre quem teria tirado a foto.

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O parecer da PF afirma: "Como é possível conferir no item c) Imagem 3, o autor da fotografia utiliza, aparentemente, uma das folhas impressas (Imagem 2) para cobrir o local que supostamente revelaria a identificação do autor do texto. Foi possível verificar este indício a partir da inversão da imagem 3, de forma que o texto apresentou melhor legibilidade após a mudança do sentido da imagem (espelho) e diminuição do brilho".

A revista Veja já havia revelado anteriormente que o celular de Cid continha mensagens e documentos que revelavam uma trama para dar um golpe de estado, afastar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e colocar o país sob intervenção militar. Segundo a reportagem, havia militares e apoiadores conspirando para anular o resultado da eleição de 2022, vencida por Luiz Inácio Lula da Silva, próximo ao ex-presidente.

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