PGR pede mais 60 dias para PF concluir investigação sobre Aloysio Nunes
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou ao STF pedido para que a PF conclua, dentro do prazo de 60 dias, a implementação da diligência de pesquisa de dados e informações nos sistemas de comunicação e de contabilidade paralela usados pela Odebrecht; a solicitação tem como objetivo apurar e houve recebimento de vantagem indevida do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), quando era senador; o relator do inquérito é o ministro Gilmar Mendes
247 - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que a Polícia Federal conclua, dentro do prazo de 60 dias, a implementação da diligência de pesquisa de dados e informações nos sistemas de comunicação e de contabilidade paralela usados pela Odebrecht. A solicitação tem como objetivo apurar e houve recebimento de vantagem indevida do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), quando era senador. O titular da pasta é investigado por, supostamente, ter intercedido em favor da empreiteira nas negociações com a Dersa/SP em obras do Rodoanel Sul no Estado. O relator do inquérito no STF é o ministro Gilmar Mendes.
No parecer, a procuradora pede que a PF tenha acesso e possa analisar a lista de hóspedes de hotéis da cidade de São Paulo, onde eram feitas as entregas de dinheiro pago pela Odebrecht a Aloysio Nunes, de acordo com depoimento de Carlos Armando Paschoal, ex-executivo da empreiteira, à PF. Em delação, Paschoal afirma que "(..) o representante de Aloysio Nunes indicou hotéis na zona sul de São Paulo como local para o recebimento das duas parcelar de R$ 250.000.00".
"Feito este breve relato, requeiro o retomo do Inquérito à Polícia Federal, pelo prazo de 60 dias, para a implementação da diligência de pesquisa de dados e informações referida no Despacho de fls. 88/90, além da conclusão da que se encontra pendente", escreve Raquel, no documento assinado em 5 de abril. O relato foi publicado no blog do Fausto Macedo.
O ministro disse esperar que essa seja a última prorrogação. "A Constituição garante aos cidadãos duração razoável das investigações. Eu também espero que isso se aplique aos inquéritos."
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