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Planalto monta "sala de guerra" para blindar Bolsonaro na CPI e ainda não decidiu se protege ou abandona Pazuello

Planalto montou uma espécie de “sala de guerra” com o objetivo de municiar aliados e montar estratégias visando blindar Jair Bolsonaro na CPI da Pandemia. Dúvida está sobre o que fazer em relação ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que deverá ser um dos primeiros alvos do colegiado

(Foto: Divulgação)
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247 - O Palácio do Planalto montou uma espécie de “sala de guerra” com o objetivo de municiar aliados e montar estratégias visando blindar Jair Bolsonaro na CPI da Pandemia. Segundo reportagem de Fabio Murakawa, do jornal Valor Econômico, a dúvida está sobre a postura que deverá ser adotada em relação ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que deverá ser um dos primeiros alvos da investigação feita pelo colegiado.  

De acordo com a reportagem, parte dos auxiliares de Bolsonaro avaliam que será preciso entregar “uma cabeça” aos senadores. Como Pazuello já é alvo de um inquérito da Polícia Federal, aberto em função da crise do oxigênio em Manaus (AM), a tendência é que ele seja responsabilizado pelas falhas no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Uma outra ala, porém, avalia ser difícil afastar o trabalho desenvolvido por Pazuello à frente da pasta das ordens diretas de Jair Bolsonaro. 

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“Tem uma preocupação em blindar o presidente. As negociações com senadores estão indo nessa linha. De certa forma, talvez tenha que entregar o Pazuello para salvar o presidente”, disse uma fonte ouvida pelo jornal. 

Uma das primeiras ações da “sala de guerra” - que envolve servidores da Casa Civil, Secretaria de Governo e Advocacia-Geral da União (AGU), além de ministérios - foi a elaboração de um documento listando possíveis 23 acusações que podem ser imputados ao governo pelos integrantes da CPI. “É um sinal de que nós estamos até respeitando o trabalho da CPI para que a gente possa ter melhores condições de prestar o máximo de informações”, disse o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos.  

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Além disso, o Planalto vem fazendo acenos em direção a Pazuello que indicam que ele deverá ser protegido. Na semana passada, o ex-ministro foi nomeado para um cargo na Secretaria-Geral do Exército e trabalhará em Brasília. Ainda conforme a reportagem, Pazuello pode permanecer ali ou ser nomeado para um cargo no governo. A especulação é que Pazuello acabe lotado na Secretaria de Modernização, que integra a Secretaria-Geral (SG), cujo titular é Onyx Lorenzoni. Caso esta possibilidade se concretize, o ex-ministro passará a despachar de uma das salas do Palácio do Planalto.  

“A grande defesa do Pazuello é que todas as decisões tomadas são pactuadas”, disse uma fonte próxima ao ex-ministro. “A estratégia de defesa do Pazuello é mostrar que o SUS [Sistema Único de Saúde] envolve o Ministério da Saúde, o Conass [Conselho Nacional de Secretários de Saúde] e o Conasems [Conselho Nacional de Secretários de Saúde]. Não é só o Pazuello que vai ter que se defender. Vão ter que se defender secretários estaduais e municipais”, completou o interlocutor. 

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