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      PM é acusada de racismo em campanha de segurança

      Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública querem condenar o Estado de São Paulo e a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) a pagar indenização por danos morais de R$ 200 mil por divulgação de campanha considerada racista; alvo são cartazes da Polícia Militar de “dicas de segurança” que traziam a imagem de uma mulher branca sendo observada por um homem negro atrás de um poste

      Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública querem condenar o Estado de São Paulo e a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) a pagar indenização por danos morais de R$ 200 mil por divulgação de campanha considerada racista; alvo são cartazes da Polícia Militar de “dicas de segurança” que traziam a imagem de uma mulher branca sendo observada por um homem negro atrás de um poste (Foto: Roberta Namour)
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      247 - O Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública querem condenar o Estado de São Paulo e a Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto) a pagar indenização por danos morais de R$ 200 mil pela divulgação de uma campanha considerada racista.

      O alvo da polêmica são cartazes da Polícia Militar de “dicas de segurança” que traziam a imagem de uma mulher branca sendo observada por um homem negro atrás de um poste.

      “Ao associar um possível criminoso com a figura estereotipada de um negro, tal fato causou um sentimento de diminuição de toda a raça perante a sociedade, sendo que isso conduziu a um inegável sofrimento moral” afirma ação cível pública movida na sexta-feira passada pelo promotor de Justiça Sebastião Sérgio da Silveira e o defensor público Paulo Giostri.

      Em nota, a Polícia Militar diz “lamentar a percepção equivocada e exagerada” feita pelas entidades que lutam pela igualdade racial.

      “Como já afirmado, a figura do ‘criminoso’ no referido material de prevenção em questão, foi meramente representado pela caracterização de uma ‘silhueta’, para exemplificar o risco de uma pessoa andar desacompanhada em local ermo e escuro, bem como, o ‘modus operandi’ de quem pretende, de forma esquiva, surpreender uma potencial vítima nessas circunstâncias”, diz o texto.

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