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      PMDB e oposição querem quebra de sigilos de Dirceu

      Membros do PMDB e da oposição ao governo Dilma pretendem juntar forças para que a CPI da Câmara querem convocar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para que ele detalhe o pagamento de contratos firmados pelo "clube" de empreiteiras enquadradas na Operação Lava Jato a uma empresa de sua propriedade, a JD Consultoria; MPF e PF querem investigar se ele ajudou a intermediar negócios entre as construtoras e a Petrobras; ex-ministro refuta as acusações

      Membros do PMDB e da oposição ao governo Dilma pretendem juntar forças para que a CPI da Câmara querem convocar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu para que ele detalhe o pagamento de contratos firmados pelo "clube" de empreiteiras enquadradas na Operação Lava Jato a uma empresa de sua propriedade, a JD Consultoria; MPF e PF querem investigar se ele ajudou a intermediar negócios entre as construtoras e a Petrobras; ex-ministro refuta as acusações (Foto: Leonardo Lucena)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - Membros do PMDB e da oposição ao governo Dilma Rousseff (PT) pretendem juntar forças para que a CPI (Comissão Parlamentares de Inquérito) da Câmara Federal que investiga o esquema de corrupção na Petrobras quebre os sigilos bancário e fiscal do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Parlamentares querem convocar o petista para que ele detalhe o pagamento de contratos firmados pelo "clube" de empreiteiras enquadradas na Operação Lava Jato a uma empresa de sua propriedade, a JD Consultoria. Ministério Público e Polícia Federal querem investigar se ex-ministro ajudou a intermediar negócios entre as construtoras e a Petrobras.

      Segundo extratos bancários obtidos junto a investigados da força-tarefa da Lava Jato, a JD Consultoria faturou R$ 29,2 milhões com a prestação de serviços de prospecção de negócios fora do País, principalmente em países como Cuba e Peru, onde o governo mantém negócios. Na lista de clientes dele estão empresas alvos da operação como Camargo Corrêa, Galvão Engenharia, Engevix, OAS e UTC.

      Integrantes da CPI acreditam que o depoimento de Dirceu é imprescindível, sobretudo após a prisão do lobista da Engevix, Milton Pascowitch, no dia 21 de maio. De acordo com as investigações, Pascowitch pagou R$ 1,4 milhão à JD Consultoria, além de R$ 1,2 milhão para o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque.

      Em nota, Dirceu havia refutado qualquer relação do seu trabalho de consultoria com contratos da Engevix com a estatal brasileira. "No período da prestação de serviços da JD Assessoria e Consultoria à Engevix, a construtora atuou em estudos para construção de hidrelétrica, projetos de irrigação e linhas ferroviárias no Peru", diz o texto.

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