PML: acabar com ministério do Trabalho é rebaixar nosso grau civilizatório

247 - Foram destaques no programa Boa Noite 247 desta segunda-feira (3) a exposições partidarizadas de Sérgio Moro, a série de agressões de Bolsonaro aos indígenas, o fim do ministério do Trabalho e o julgamento do habeas corpus de Lula no STF que ocorrerá nesta terça-feira (4).

Em Madrid, Sérgio Moro participou de uma palestra e deixa cada vez mais evidente seu viés partidário. Defendeu seu novo chefe, Bolsonaro, dizendo que "antidemocrático é Fernando Haddad ”.  

O jornalista Paulo Moreira Leite aponta que Moro ainda está em campanha eleitoral. “Como ex-juiz e ministro da Justiça, ele tem uma responsabilidade com o País, mas ele sai por ai, partidarizado, falando mal das pessoas”, condena.

O governo Bolsonaro declarou nesta segunda-feira (3) que o ministério do Trabalho será desmembrado em três pastas. É o fim do principal órgão em defesa da classe trabalhadora, criado pelo ex-presidente Getúlio Vargas.

O jornalista Alex Solnik considera que, ao exterminar o ministério, Bolsonaro “joga contra o crescimento do País”.

Moreira Leite faz um resgate histórico ao expor a importância da regulamentação das leis trabalhistas. “Antes de Getúlio Vargas criar o ministério e consolidar as leis do trabalho, as relações entre patrão e empregado eram resolvidas na base da porrada, foi um avanço histórico. Bolsonaro está promovendo um  rebaixamento civilizatório no Brasil”, alerta.

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