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PML: relatório da CNV é 'vitória gigantesca'

"Os brasileiros que têm a consciência em paz com sua história puderam partilhar as lágrimas da presidente Dilma Rousseff, nesta semana, quando ela recebeu o relatório final da Comissão Nacional da Verdade", diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília; "Trata-se de um texto essencial pelo simples fato de existir, elaborado da forma que foi, com a responsabilidade de quem o assina. A informação de cada uma de suas linhas é o produto de uma história coletiva, colhida em depoimentos obtidos no país inteiro, de homens e mulheres a quem o Estado nunca havia convidado a falar de sua memória e sua dor"; leia a íntegra

Comissão Nacional da Verdade (CNV) entrega o relatório final dos trabalhos à presidenta Dilma Rousseff (Antonio Cruz/Agência Brasil) - Assuntos: Comissão da Verdade, Dilma, Justiça, relatório (Foto: Leonardo Attuch)
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247 - "Os brasileiros que têm a consciência em paz com sua história puderam partilhar as lágrimas da presidente Dilma Rousseff, nesta semana, quando ela recebeu o relatório final da Comissão Nacional da Verdade", diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, em novo texto publicado em seu blog.

"Trata-se de um texto essencial pelo simples fato de existir, elaborado da forma que foi, com a responsabilidade de quem o assina. A informação de cada uma de suas linhas é o produto de uma história coletiva, colhida em depoimentos obtidos no país inteiro, de homens e mulheres a quem o Estado nunca havia convidado a falar de sua memória e sua dor".

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Ele afirma que o debate sobre a punição aos torturadores, que pode ser reaberto pelo Supremo Tribunal Federal, é importantíssimo. "Considero que o perdão prévio aos responsáveis pela tortura é uma dessas derrotas morais que irão perseguir a memória brasileira pela eternidade — comparável, talvez, com o século de sorrisos envergonhados e hipocrisias culpadas que o país atravessou depois da abolição da escravatura", diz PML.

"Entre 1964 e 1979, por exemplo, 7267 brasileiros foram julgados pela Justiça Militar, pela acusação de crimes políticos. Entre eles, 1918 fizeram questão de denunciar que haviam sido torturados. Nenhum dos acusados pela tortura foi investigado. Jamais sentou-se no banco dos réus. Tenho certeza de que o país irá remoer essa situação pelo fim dos tempos, enquanto a própria sociedade não encontrar meios de resolver, soberanamente, o que pretende fazer com essa memória."

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Leia a íntegra em Tortura e Civilização.

 

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