PML: se Moro sai do governo, condena o governo. Se fica, se condena

247 - O programa Boa Noite 247 desta terça-feira (22) abordou a ligação de Flávio Bolsonaro com a milícia, a participação ofuscada do presidente Jair Bolsonaro no Fórum de Davos e a prisão de milicianos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. 

Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega. As duas mulheres são o elo entre o senador eleito Flávio Bolsonaro e o grupo miliciano Escritório do Crime, um dos mais poderosos do Rio. Raimunda e Danielle são, respectivamente, mãe e mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, vulgo Gordinho, tido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como uma das lideranças do Escritório do Crime e investigado por atuar no assassinato de Marielle Franco. As duas foram lotadas no gabinete do então deputado estadual Flávio na Assembleia Legislativa do Rio, mas o filho do presidente diz não ter sido responsável pelas nomeações.

"O Flávio Bolsonaro contrata pessoas para seu gabinete sem saber de quem se tratava? Se Queiroz contratou mãe e esposa para trabalhar no gabinete, com certeza sua ligação com a milícia é intensa", aponta o jornalista Alex Solnik. 

O jornalista Paulo Moreira Leite considera que os escândalos envolvendo Flávio deixa Moro em uma situação complicada. "O Moro acha que nada precisa ser investigado, que a Marielle foi assassinada por milicianos e que está tudo bem. Se Moro sai do governo, condena o governo. Se fica, se condena", ressalta. 

Inscreva-se na TV 247 e confira o programa Boa Noite 247