Pochmann: como será garantido o atual regime constitucional no pós-eleição?
"Como será garantido o atual regime constitucional no pós-eleição diante de candidatura que ameaça repetir Aécio de 2014? Assim, o Brasil de 2018 corre o sério risco verificado na eleição de 1955, quando a posse de JK, o presidente eleito, só foi assegurada pelo Marechal Lott", disse o economista
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247 - O economista Márcio Pochmann usou sua conta no Twitter para questionar se a apuração final da eleição presidencial deste ano será respeitada, após o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) dizer que não aceitaria outro resultado que não fosse a vitória dele e depois de o general Hamilton Mourão (PRTB), vice de Bolsonaro, cogitar a possibilidade de um autogolpe do novo presidente da República em caso de legitimidade duvidosa.
"Como será garantido o atual regime constitucional no pós-eleição diante de candidatura que ameaça repetir Aécio de 2014? Assim, o Brasil de 2018 corre o sério risco verificado na eleição de 1955, quando a posse de JK, o presidente eleito, só foi assegurada pelo Marechal Lott", escreveu o estudioso no Twitter.
Em 1955, o general Henrique Teixeira Lott impediu o golpe militar que setores conservadores das Forças Armadas e lideranças da UDN armavam para impedir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek e o vice João Goulart.
Como será garantido o atual regime constitucional no pós-eleição diante de candidatura que ameaça repetir Aécio de 2014? Assim, o Brasil de 2018 corre o sério risco verificado na eleição de 1955, quando a posse de JK, o presidente eleito, só foi assegurada pelo Marechal Lott.
— Marcio Pochmann 1318 (@MarcioPochmann) 30 de setembro de 2018CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
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