Pochmann: proposta de Bolsonaro torna injusta a arrecadação
"Programa de Bolsonaro, com a defesa da unificação do Imposto de Renda (IR), implica aumentar o tributo para quem recebe até 5 salários mínimos mensais, tornando mais injusta a arrecadação. Programa Lula de governo propõe a isenção do IR para quem recebe hoje até R$ 4,7 mil por mês", afirmou o economista Márcio Pochmann
247 - O economista Márcio Pochmann criticou a unificação da alíquota do Imposto de Renda (IR) em 20% proposta pelo economista Paulo Guedes, da equipe do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
"Programa de Bolsonaro, com a defesa da unificação do Imposto de Renda (IR), implica aumentar o tributo para quem recebe até 5 salários mínimos mensais, tornando mais injusta a arrecadação. Programa Lula de governo propõe a isenção do IR para quem recebe hoje até R$ 4,7 mil por mês", escreveu o estudioso em sua conta no Twitter.
Atualmente, quem ganha até R$ 1.900 está isento do IR no Brasil. A partir daí o IR retido nos salários é cobrado por faixas que vão de 7,5% a 27,5%, cobrados de ganhos a partir de R$ 4.664. A proposta da equipe de Bolsonaro torna o IR mais caro para quem ganha menos e menor para os salários ou rendimentos maiores.
Programa de Bolsonaro, com a defesa da unificação do Imposto de Renda (IR), implica aumentar o tributo para quem recebe até 5 salários mínimos mensais, tornando mais injusta a arrecadação.Programa Lula de governo propõe a isenção do IR para quem recebe hoje até R$4,7 mil por mês
— Marcio Pochmann 1318 (@MarcioPochmann) 19 de setembro de 2018
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