Por que o crédito consignado do Auxílio Brasil é imoral e ilegal
O povo pobre vai mais perder do que ganhar, enquanto a máquina eleitoral de Bolsonaro e os bancos vão lucrar bastante
Carta Captital - A aprovação e recente regulamentação do crédito consignado para pessoas beneficiárias do Auxílio Brasil traz uma variedade de problemas para a parcela mais vulnerável da população brasileira. Porém, dois pontos específicos chamam especialmente a atenção: a imoralidade e a ilegalidade.
No que diz respeito à imoralidade estão os juros abusivos que farão bancos e financeiras lucrarem em cima do mais grave problema social do país: a fome. Já que as famílias beneficiárias são aquelas definidas como em situação de pobreza ou extrema pobreza, ou seja, com dificuldade de assegurar sua subsistência alimentar.
Os juros compostos de 3,5% ao mês chegam a mais de 50% ao ano. Ao tomar um empréstimo de 2 mil reais, no período de dois anos a pessoa terá pago quase 5 mil reais, sendo este valor descontado em parcelas direta e compulsoriamente do benefício. Caso a pessoa seja desligada do programa, independente do motivo, ela fica obrigada a arcar com a totalidade da dívida, sem qualquer ajuda do governo para isso.
Leia a íntegra na Carta Capital.
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