Por unanimidade, TSE rejeita tornar Braga Netto inelegível

247 - Todos os magistrados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seguiram a posição do relator, ministro Benedito Gonçalves, de que o general Braga Netto, ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, não teve envolvimento com o encontro com embaixadores e, portanto, não deve ser condenado. O julgamento terminou nesta sexta-feira (30) com placar de 5 a 2 pela inelegibilidade de Bolsonaro por ter convocado a reunião para espalhar fake news e ataques às urnas eletrônicas. 

"Deixo também de declarar a inelegibilidade do segundo investigado, Walter Souza Braga Neto, em razão de não ter sido demonstrada sua responsabilidade para a consecução das práticas ilícitas comprovadas nos autos", declarou o relator. 

Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), apresentada pelo PDT, o partido pede que o TSE declare inelegíveis Bolsonaro e Braga Netto por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, durante reunião de Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, no Palácio da Alvorada, em 18 de julho de 2022, transmitida pela TV Brasil. Na ocasião, o ex-ocupante do Palácio do Planalto espalhou uma série de mentiras sobre o processo eleitoral.