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"Possibilidade de impeachment é real", diz Humberto Costa sobre afastar Augusto Aras da PGR

“Constitucionalmente, ele tem uma responsabilidade que deve ser cumprida. Se não for cumprida, ele poderá ser objeto de algum tipo de processo interno no MP e no STF para avaliar essa responsabilidade”, afirmou o senador

(Foto: Pedro França/Agência Senado)
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247 - O senador Humberto Costa (PT-PE), que integra a CPI da Covid, afirmou em entrevista à jornalista Rachel Sheherazade, do Metrópoles, que o procurador-geral da República, Augusto Aras, pode ser afastado do cargo pelo Senado. “A possibilidade do impeachment é real”, disse.

“Constitucionalmente, ele tem uma responsabilidade que deve ser cumprida. Se não for cumprida, ele poderá ser objeto de algum tipo de processo interno no Ministério Público e no Supremo Tribunal para avaliar essa responsabilidade”, afirmou Humberto Costa.

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O senador comentou ainda o possível interesse de Aras em uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) e lembrou que as indicações para o cargo são submetidas ao Senado.

“Se a pessoa que for indicada não atender aos pré-requisitos do seu papel como agente público, o Senado pode rejeitar a indicação.”

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Nesta segunda, o procurador-geral da República decidiu não dar continuidade às investigações sobre a relação entre Jair Bolsonaro e os depósitos de Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os valores chegaram a R$ 89 mil, somando os R$ 72 mil depositados por ele com os R$ 17 mil de sua esposa, Márcia Aguiar.

Carlos Bolsonaro na CPI

Humberto Costa reforçou ainda que a convocação do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) está no radar da CPI, principalmente após o depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta que o citou por diversas vezes.

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“Ele vai ter que explicar, em primeiro lugar, por que disseminou tantas informações falsas sobre a pandemia, minimizando a gravidade do problema”, frisou Costa. “Por que é que ele, que se diz tão influente na política de comunicação do governo, não implementou, não orientou nenhuma campanha que ajudasse a população brasileira a se esclarecer sobre a pandemia da Covid-19; se ele tem alguma coisa a ver com a tentativa de uma campanha, que chegou a ser veiculada durante um dia, intitulada O Brasil Não Pode Parar, onde sabotava as medidas de isolamento social tão relevantes naquele momento. São coisas assim que, se ele for chamado, nós vamos inquiri-lo e vamos perguntar”, explica o senador.

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