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Presidente do STM despreza áudios que comprovam tortura na ditadura: "não estragou minha Páscoa" (vídeo)

"Simplesmente ignoramos uma notícia tendenciosa daquela, que nós sabemos o motivo", disse Luis Carlos Gomes Mattos. "Não tem nada para buscar hoje e vão rebuscar o passado"

(Foto: Divulgação)
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247 - O presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Luis Carlos Gomes Mattos, disse que a divulgação de áudios que comprovam a prática de torturas feitas por agentes da ditadura militar no Brasil é "tendenciosa" e afirmou que a Corte não tem "resposta nenhuma para dar" sobre o assunto. 

“A gente já sabe os motivos, do por que isso vem acontecendo nesses últimos dias, seguidamente, por várias direções, querendo atingir as Forças armadas o Exército, a Marinha, a Aeronáutica, nós que somos quem cuida da disciplina, da hierarquia. Não temos resposta nenhuma pra dar, simplesmente ignoramos uma notícia tendenciosa daquela, que nós sabemos o motivo”, disse Mattos, de acordo com o jornal O Globo.

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>>> Áudios do Superior Tribunal Militar provam prática de tortura na ditadura

O ministro disse, ainda, que a divulgação do material, gravado durante as sessões do STM entre 1975 e 1985, “não estragou a Páscoa de ninguém”. “Garanto que não estragou a Páscoa de ninguém. A minha não estragou. A gente fica incomodado com quem vira e mexe que não tem nada para buscar hoje e vão rebuscar o passado. E é sempre assim”, afirmou. 

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A ministra do STM Maria Elizabeth Rocha, porém, considerou os  áudios como "dolorosos" e que os mesmos devem servir de alerta para que tais práticas não se repitam". Maria Elizabeth é uma das cinco civis entre os 15 ministros que integram a Corte Militar. 

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