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Preso relata à PF que assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips tiveram participação de uma terceira pessoa

Amarildo Oliveira da Costa, o ‘Pelado’, disse também que teria sido essa terceira pessoa o responsável por atirar nas vítimas

Amarildo da Costa de Oliveira, o Pelado (Foto: Reprodução/TV Globo)
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247 - Amarildo Oliveira da Costa, conhecido como ‘Pelado’, disse em depoimento à Polícia Federal que os assassinatos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira tiveram a participação de uma terceira pessoa, além do seu irmão Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos. Amarildo e Oseney confessaram envolvimento na morte de Bruno e Dom, segundo fontes da PF informam ao G1

Segundo o blog da jornalista Bela Megale, do Globo, Amarildo disse também que teria sido essa terceira pessoa o responsável por atirar nas vítimas. No depoimento, ele confessou ter ajudado a enterrar os corpos. Agora a PF trabalha na procura pelos corpos. "'Pelado' afirmou que teria chegado ao local depois de os corpos terem sido queimados", disse a jornalista. 

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Segunda maior terra indígena do país, o Vale do Javari é palco de conflitos típicos da Amazônia: tráfico de drogas, roubo de madeira e avanço do garimpo.

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Leia também matéria da Rede Brasil Atual sobre o assunto:

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Os irmãos Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, e Amarildo da Costa Oliveira, o ‘Pelado’, admitiram ter executado o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips, segundo fontes da Polícia Federal. A dupla confessou o assassinato e foi levada pela PF ao local das buscas, no Vale do Javari (AM), para apontar a localização dos corpos. “Pelado” está detido desde o dia 7, dois dias após o desaparecimento de Bruno e Dom. Já Oseney foi preso temporariamente ontem (14).

Há divergências sobre o que foi feito de Bruno e Dom. Segundo reportagem daBand News, eles tiveram seus corpos esquartejados e depois, incinerados. Já de acordo com relato do portalg1, os criminosos atiraram no jornalista e no indigenista e depois os queimaram e enterraram. Além disso, Amarildo negou ter atirado na dupla, segundo fonte da PF ouvida pelo portalUOL. O pescador disse aos policiais que recebeu os corpos queimados, mas de forma que seria possível identificá-los.

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No domingo (12), a PF divulgou imagens de uma mochila, um notebook, roupas e chinelos encontrados durante as buscas, no interior do Amazonas. Bruno Pereira e Dom Phillips haviam partido da Comunidade São Rafael em uma viagem de duas horas, rumo a Atalaia do Norte, onde não chegaram.

O jornalista, colaborador do também britânico The Guardian e outros veículos, escrevia um livro sobre ameaças ao meio ambiente e incomodava muita gente. “Esse inglês, ele era mal visto na região. Porque ele fazia muita matéria contra garimpeiro, a questão ambiental… Então, aquela região lá, que é bastante isolada, muita gente não gostava dele. Ele tinha que ter mais do que redobrado a atenção para consigo próprio. E resolveu fazer uma ‘excursão'”, afirmou Jair Bolsonaro em uma entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle (aqui reproduzido pelo blog do jornalista Leonardo Sakamoto).

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Até esta quarta-feira (15), nove pessoas já tinham sido ouvidas pela polícia. Entre elas, a mulher de Amarildo, Josenete, que prestou depoimento na sexta-feira (10) em companhia de um advogado e preferiu não falar sobre a prisão do marido nem sobre o caso dos desaparecidos. Uma entrevista coletiva da PF para falar sobre o suposto encerramento do caso é esperada para a qualquer momento.

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