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Primeiro lote da vacina Sputnik V, com 900 mil doses, deve ser enviado em 10 dias ao Brasil

Informação foi dada pelo presidente da farmacêutica União Química, Fernando de Castro Marques, após a autorização de importação do imunizante russo ter sido recomendada, com restrições, pela Anvisa

REUTERS / Dado Ruvic (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
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247 - O presidente da farmacêutica União Química, Fernando de Castro Marques, afirmou neste domingo (6) que as primeiras doses da vacina Sputnik V, que teve a importação autorizada com restrições pela Anvisa, devem ser enviadas para o Brasil em até dez dias.

Em entrevista à CNN Brasil, Marques informou que a primeira remessa deve ter cerca de 900 mil doses do imunizante russo, que poderão ter como origem a União Química ou o Instituto Gamaleya, da Rússia.  "Uma vez que houve a liberação da Anvisa, acredito que em cinco ou dez dias as vacinas deverão ser embarcadas para o Brasil", afirmou.

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Segundo Marques, a produção está em andamento, em Guarulhos, com IFA recebido da Rússia. "Em julho, vamos produzir IFA em quantidade relevante pra poder verticalizar a produção no Brasil", disse.

O presidente da farmacêutica disse ainda que as fábricas da Rússia foram inspecionadas pela Anvisa e que estão sendo providenciados os documentos necessários para a obtenção do registro definitivo da vacina. "Estamos em contato com o fundo soberano russo e o Instituto Gamaleya para resolver todas essas etapas regulatórias, atendendo a todas as exigências da Anvisa para poder ter de forma definitiva o registro da Sputnik", afirmou.

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A vacina russa Sputnik V, que já foi comprovada como sendo altamente eficaz contra a variante brasileira, teve a importação solicitada pelos estados da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí. Em abril, a Anvisa negou o pedido por faltarem dados de eficácia, segurança e qualidade do imunizante, mas os governos recorreram da decisão.

Após a liberação do órgão, o quantitativo autorizado foi de no máximo 1% para o público-alvo, e o mesmo vale para o imunizante indiano Covaxin. Dessa forma, a Bahia pode importar o maior volume, que corresponde a 300 mil doses, seguida por Pernambuco (192 mil), Ceará (183 mil), Maranhão (141 mil), Piauí (66 mil) e Sergipe (46 mil).

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