Processo no TSE mostra leviandade e falta de princípios e valores de Aécio, diz Dilma
A presidente deposta Dilma Rousseff criticou, em conferência na noite de ontem, a ação movida pelo então presidente do PSDB e senador afastado Aécio Neves (MG), contra sua chapa, que deu origem ao julgamento da Justiça Eleitoral; Dilma citou a conversa de Aécio com o empresário Joesley Batista, da JBS, sobre o pedido de cassação de sua chapa, e disse que mostra a "leviandade" do tucano. No diálogo gravado pelo empresário, o senador licenciado - derrotado por Dilma em 2014 - afirma que entrou com o processo no TSE, com a acusação de abuso de poder político e econômico nas eleições, "para encher o saco"; "Essa fala é gravíssima porque mostra a leviandade, a falta de princípio e de valor", disse
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247 - A presidente deposta Dilma Rousseff respondeu três vezes com a frase "Aguardemos a Justiça" - quando foi questionada sobre o processo no TSE, sobre a possível cassação de seus direitos políticos e um eventual afastamento de Temer da Presidência.
Durante a conferência, a ex-presidente criticou a ação movida pelo então presidente do PSDB e senador afastado Aécio Neves (MG), contra sua chapa, que deu origem ao julgamento da Justiça Eleitoral. Dilma citou a conversa de Aécio com o empresário Joesley Batista, da JBS, sobre o pedido de cassação de sua chapa, e disse que mostra a "leviandade" do tucano. No diálogo gravado pelo empresário, o senador licenciado - derrotado por Dilma em 2014 - afirma que entrou com o processo no TSE, com a acusação de abuso de poder político e econômico nas eleições, "para encher o saco".
"Essa fala é gravíssima porque mostra a leviandade, a falta de princípio e de valor, que leva um país pela marcha batida de uma das maiores crises políticas e institucionais", disse a ex-presidente. "É absolutamente impensável uma cultura política que possa justificar o desrespeito ao resultado democrático de uma eleição, numa tentativa de 'encher o saco'".
A ex-presidente fez uma defesa enfática de eleições diretas para superar as crises política e econômica e disse que sem o voto popular o país continuará paralisado. "Não há como o Brasil ter estabilidade política e econômica se não tiver um banho de legitimidade", disse, defendendo em seguida que seja feito um pacto que passe pelo voto popular. "Tem de repactuar em cima do que o povo decidir".
Dilma afastou a possibilidade de escolha do sucessor de Temer pelo voto indireto, de deputados e senadores. "A solução não pode ser de um pequeno grupo", disse.
As informações são de reportagem de Cristiane Agostine no Valor.
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