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      Procurador falha e Suíça arquiva caso Alstom

      Procuradores suíços arquivaram o caso de três acusados de pagar propina a funcionários públicos e políticos do PSDB em negócios que envolvem a multinacional francesa no Brasil; motivo: falta de colaboração do Ministério Público, que não atendeu a pedidos da Suíça para investigar quatro suspeitos, entre eles o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, acusado de receber R$ 1,84 milhão da Alstom; a justificativa do procurador da República Rodrigo de Grandis (foto), responsável pela ação: pedido arquivado na pasta errada; que vexame

      Procuradores suíços arquivaram o caso de três acusados de pagar propina a funcionários públicos e políticos do PSDB em negócios que envolvem a multinacional francesa no Brasil; motivo: falta de colaboração do Ministério Público, que não atendeu a pedidos da Suíça para investigar quatro suspeitos, entre eles o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, acusado de receber R$ 1,84 milhão da Alstom; a justificativa do procurador da República Rodrigo de Grandis (foto), responsável pela ação: pedido arquivado na pasta errada; que vexame (Foto: Gisele Federicce)
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      247 – Por falta de colaboração do Ministério Público brasileiro, procuradores da Suíça responsáveis por investigar os negócios da empresa Alstom arquivaram o caso de três suspeitos de ter feito pagamento de propina a funcionários de órgãos públicos no País e a políticos do PSDB.

      As autoridades suíças pediram para que os colegas brasileiros interrogassem e investigassem a vida financeira de quatro pessoas, entre eles o ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, acusado de ter recebido US$ 836 mil, cerca de R$ 1,84 milhão, informa reportagem da Folha de S.Paulo.

      Os procuradores suíços pediram que outros três suspeitos de trabalhar como intermediários no pagamento de propina, inclusive a Zaniboni, fossem interrogados: Arthur Teixeira, Sérgio Teixeira e José Amaro Pinto Ramos. Mas nenhum pedido foi atendido pelos procuradores brasileiros.

      Justificativa

      A resposta do procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelo caso da multinacional francesa no Brasil, foi a de que houve uma "falha administrativa" no gabinete da Procuradoria da República em São Paulo. Simples: arquivaram o pedido da procuradoria suíça numa pasta errada.

      De acordo com informações do gabinete de Grandis, o pedido dos procuradores suíços só foi encontrado na última quinta-feira. Sendo guardado numa pasta de arquivo, o pedido ficou esquecido por dois anos e oito meses. As autoridades brasileiras souberam das solicitações esquecidas apenas nesta semana.

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